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Após brilhar nos pênaltis, Rafael sonha com seleção brasileira e não esquece de Mano

Goleiro Rafael não é convocado desde os Jogos Olímpicos de Londres - Luiz Fernando Menezes/UOL
Goleiro Rafael não é convocado desde os Jogos Olímpicos de Londres Imagem: Luiz Fernando Menezes/UOL

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

29/04/2013 18h00

O goleiro Rafael, que estava esquecido em relação à seleção brasileira, voltou a falar de uma possível convocação ao time do técnico Luis Felipe Scolari após fazer duas defesas na decisão por pênaltis contra o Palmeiras no último sábado, na Vila Belmiro, em jogo válido pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

“Tive a oportunidade de ser convocado com o Júlio (Cesar, do Queens Park Rangers-ING), um baita de um goleiro, como também estive com Victor (do Atlético-MG) e Jefferson (do Botafogo). Quando um não atuou, o outro esteve lá. Fui cortado por lesão e, por opção, acabei não voltando mais. Mas quando joguei, sei que fui bem. Então, esperança de (voltar à) Seleção a gente sempre tem, independente de quem for o treinador. Vou trabalhar quietinho, com humildade. Sou novo, a esperança nunca diminuiu”, afirmou Rafael.

O goleiro santista não defende a seleção brasileira desde os Jogos Olímpicos de Londres, onde foi cortado por causa de trauma no cotovelo direito durante um treino já na Inglaterra. Rafael, que defendeu o Brasil em quatro amistosos na temporada passada, não poupa elogios ao ex-técnico da seleção, Mano Menezes, que o convocou pela primeira vez.

“Eu tinha a confiança do Mano. Ele sempre me deu muito apoio, foi um profissional que me ajudou muito. Além disso, eu tinha idade olímpica na ocasião. Quando a Olimpíada acabou, ele voltou a chamar goleiros que ele avaliava serem melhores. Mas eu só tenho a agradecer. Foi ele quem me deu a primeira chance”, disse.

Apesar das defesas no clássico, Rafael não é unanimidade entre os torcedores do Santos, que pedem a entrada de Aranha no gol desde o segundo semestre do ano passado. No entanto, o goleiro é o titular absoluto de Muricy Ramalho na disputa com os reservas. Além de Aranha, o elenco santista ainda conta com Vladmir e Gabriel Gasparotto.

“É um goleiro que chegou a seleção e não chegou de graça. Realmente, no momento de decisão ele cresce, e são esses os diferentes. Futebol mostra quando o cara é bom em alguns momentos. Claro, ele teve problema, você sabe que abate, mas a confiança é grande nele e hoje mostrou porque é goleiro do Santos”, afirmou Muricy.