Edilson revela ter ameaçado Rincón com faca durante jogo do Corinthians
A passagem do hoje ex-jogador Edilson pelo Corinthians, no fim dos anos 90, foi marcada por histórias curiosas e diversas polêmicas. Mas o que era pouco conhecido até então é que o “capetinha” chegou a “ameaçar” companheiros com faca no vestiário do clube paulista.
Durante entrevista para o programa “Bola da Vez”, da ESPN Brasil, o ex-atacante revelou que já puxou a faca para Freddy Rincón durante uma discussão. O episódio aconteceu durante uma partida do clube paulista na Bolívia. O volante questionou Edilson por ter perdido a bola em um contra-ataque. Irritado, o atacante retrucou e deu início a uma discussão que só acabou no vestiário.
“Acabou o primeiro tempo e eu corri para o vestiário, quando olhei para trás vi o Rincón apertando a passada. Entrei no vestiário e sentei lá no fundo. Peguei a faca de cortar laranja e o Vampeta sentou na minha frente para segurar. O negão entrou dando bico nas águas e todo mundo tentou separar. Para provocar, eu pegava e mostrava a faca. Isso no intervalo do jogo”, disse.
RINCÓN E EDILSON FORAM CAMPEÕES MUNDIAIS EM 2000
Edilson e Rincón eram titulares - o colombiano era o capitão - da equipe que deu ao Corinthians o primeiro título mundial, em 2000.
Essa não foi a primeira vez que Edilson puxou uma faca para amedrontar um companheiro. Marcelinho Carioca também foi outro que sofreu com as “brincadeiras” do ex-atacante após uma discussão. A briga ocorreu porque Edilson teria dito na televisão que o meia, até então capitão do Corinthians, não mandava em nada na equipe.
Sabendo que Marcelinho estava nervoso com a declaração, Edilson decidiu “brincar” com o companheiro. O atacante pegou uma “faca de cortar laranja” e foi para cima do companheiro, que, de acordo com o relato de Edilson, ficou com medo e começou a correr na rouparia do Parque São Jorge.
Edilson também voltou a falar sobre as embaixadinhas polêmicas na final do Campeonato Paulista de 1999. De acordo com o ex-jogador, a brincadeira só aconteceu em resposta às provocações dos palmeirenses ao longo daquela semana. No entanto, ele demonstrou certo arrependimento ao lembrar que a confusão gerada no gramado o tirou da seleção brasileira.
“A embaixadinha que estava combinada...estava combinado de fazer alguma coisa para pirraçar o Palmeiras. Tinha uns com cabelos verdes em campo, outros com a faixa de campeão da Libertadores no calção. Eles diziam que o Paulista não valia nada. A confusão custou caro e eu não fui para a seleção jogar a Copa América. Não tenho esse título na carreira, fui cortado”, completou.
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