Renato revela papo com Oswaldo e boa relação mesmo na reserva do Bota
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Renato chegou ao Botafogo em 2011 e foi apresentado com pompas aos torcedores pelo ex-jogador e ídolo da década de 60 Gérson, em General Severiano. Após uma boa temporada, o camisa 8 sofreu com lesões, caiu de rendimento e virou reserva da equipe. O fato, inclusive, motivou uma conversa entre o jogador e o técnico Oswaldo de Oliveira. Nela, o volante disse entender a barração e que está à disposição para ajudar o Alvinegro quando solicitado.
Em seguida, Renato disse ter uma relação muito boa com os demais companheiros e também com Oswaldo de Oliveira. Segundo o volante, seu principal desejo neste momento é não ter mais lesões, se fortalecer fisicamente e voltar a jogar nesta temporada para ajudar o Botafogo dentro de campo.
“Ele tem um grande caráter, profissional excelente, de grupo. Já falei para ele que vou trabalhar e quando ele achar que mereço jogar ele poderá me usar. Estou aqui para ajudar o Botafogo. Ele deixou claro que conta comigo, que tenho condição de atuar pelo Botafogo. Meu relacionamento é muito bom, tenho um respeito muito grande, não tem nada que possa atrapalhar. Se tiver que ficar no banco, já disse para o Oswaldo que ele pode contar comigo. Espero só não ter mais lesões e crescer fisicamente. Quero ajudar o Botafogo”, disse
“Ser reserva é normal. Temos um comandante. Ele coloca os 11 em campo. Não tem no contrato que devo ser titular. Nunca teve isso. Sempre trabalhei e aqui será igual. Sempre terão jogadores que ficarão no banco. O pensamento é um só. É o grupo. E é essa força que vai nos levar a algum lugar. Estou focado na minha parte física para melhorar. Não é o Renato que tem que ser titular, mas o Botafogo quem deve ganhar”, completou.
A queda de rendimento, no entanto, fez com que Renato deixasse de ser unanimidade entre os torcedores. O volante diz que entende as vaias que recebeu em certo momento e alguns comentários de botafoguenses pedindo sua saída em redes sociais. O jogador mostra respeitar essas opiniões, mas deixa claro que isso não pode interferir dentro de campo.
“Já passei isso no Santos e depois fomos campeões. Tenho carinho por esses torcedores. Sei que não agrado todo mundo. Faço meu trabalho dentro de campo e quando ouço certas coisas tento permanecer com a cabeça erguida. Torcedor quando perde sente no coração e xinga. Já fui torcedor fazia a mesma coisa. É normal, eles têm o direito. Aprendi na Espanha que os 90min de jogos o torcedor deve apoiar e depois se o resultado não for o esperado vaia. É isso. O apoio deles muda o time, principalmente quando estamos atrás do placar”, finalizou.
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