Cruzeiro e Minas Arena são condenados a indenizar torcedor por danos morais
Os problemas enfrentados por cruzeirenses e atleticanos no clássico de abertura do Mineirão, em 3 de fevereiro, pelo Campeonato Mineiro, continuam causando punições judiciais à Minas Arena, administradora do estádio, e ao Cruzeiro, parceiro da empresa.
O juiz Elton Pupo Nogueira, do Juizado Especial Cível de Belo Horizonte, alegou procedente um pedido de um torcedor que reclamou da falta de estrutura nos serviços e pediu a restituição do ingresso e indenização por danos morais.
Em decisão de primeira instância, a Minas Arena e o Cruzeiro foram condenados a restituir o valor do ingresso, R$ 100, e a indenizar o torcedor em R$ 2,5 por danos morais. O torcedor alegou não ter conseguido comprar alimentos, bebidas e água mineral, além de não haver água nos banheiros. A decisão ainda cabe recurso.
'Pé quente', zagueiro Dedé ajuda Cruzeiro a melhorar desempenho defensivo
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Contratado em meados de abril por cerca de R$ 14 milhões, o zagueiro Dedé fez apenas duas partidas pelo Cruzeiro, mas já é considerado “pé quente” pelos companheiros e pelo técnico Marcelo Oliveira, que veem melhorias no setor defensivo com a chegada do defensor. É que com Dedé o time celeste não levou gols contra Resende (vitória por 4 a 0) pela Copa do Brasil e também diante do Goiás (5 a0), na estreia do Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.
Para o juiz, em nota emitida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, “o torcedor pagou ingresso caro para que tivesse todos esses serviços à sua disposição durante o evento, ficando evidenciado, no entanto, que os bares do estádio estavam fechados, impossibilitando o torcedor de adquirir alimentos e bebidas durante todo o período em que lá permaneceu”.
Outros já haviam entrado na Justiça contra Cruzeiro e Minas Arena e ganhado recursos. Durante o clássico mineiro9, os torcedores tiveram problemas no acesso ao estádio, na acomodação e também na busca por alimentação.
Depois do ocorrido, o estádio ainda apresentou problemas durante o Campeonato Mineiro. Parceiros, Cruzeiro e Minas Arena estão com as relações estremecidas depois do clássico da final entre o clube celeste e o rival Atlético-MG.
Na ocasião, o time alvinegro foi campeão atuando no Mineirão e, após o término da partida, o telão do estádio apresentou imagens do Atlético e o sistema de som tocou o hino atleticano, o que irritou a administração celeste, parceira.
Reunião
Por causa dos problemas, o Cruzeiro emitiu nota oficial dias depois da partida, alegando desrespeito ao contrato de fidelização e ameaçando romper o acordo e procurar o Governo do Estado para resolver a situação.
Nesta semana, Minas Arena e o clube celeste vão se reunir, situação confirmada por ambas as partes que, entretanto, ainda não sabem o dia da reunião. O encontro vai ocorrer entre o diretor-presidente da Minas Arena, Ricardo Barra, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares.
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