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Tabelinha: Juca e Birner veem atletas focados, mas pedem que torcida tenha pés no chão

Do UOL, em São Paulo

01/07/2013 17h59

A seleção brasileira venceu a Copa das Confederações com uma empolgante vitória por 3 a 0 sobre a Espanha no último domingo e levou a torcida ao delírio. Os comentaristas Juca Kfouri e Vitor Birner elogiaram a equipe e disseram ver os jogadores e comissão técnica centrados, mas pediram que os torcedores maneirem no clima de “já ganhou” para a Copa do Mundo de 2014.

“Não temo pelos jogadores e pelo Felipão, mas sim pelas pessoas porque agora criou uma expectativa muito grande”, disse Birner durante a “Tabelinha” desta segunda-feira.

Juca Kfouri não participou do programa por um problema de logística, mas gravou uma participação especial por telefone, elogiou o crescimento da seleção e também o clima criado no Maracanã.

“Fiquei feliz com o que vi e não só dentro de campo. O Maracanã ganhou alma ontem (domingo) com a lindíssima festa apresentada pela torcida e que foi respondida pela apresentação do time. Temos um time em formação e imagina quando estiver pronto. Os gigantes acordaram, o do futebol e o da cidadania”, afirmou Juca, em referência aos protestos e manifestações das últimas semanas.

Birner aprovou o trabalho realizado pelo técnico Luiz Felipe Scolari na formação da equipe e comparou o atual trabalho com o mostrado pelo ex-treinador Mano Menezes.

“O trabalho do Mano não foi bom. Ele é um bom técnico, mas não acertou, não achou um caminho. E o sucesso do Felipão tem a ver com os treinos, a escolha dos jogadores, a conversa com os jogadores. E hoje o Brasil atua em um 4-2-3-1, com jogadas pelas laterais, recomposição com velocidade, centroavante que se movimenta. É uma seleção que pode evoluir bastante”, analisou Birner. “Foi o melhor jogo da seleção em anos”, completou.

Como não poderia deixar de ser, a seleção brasileira foi eleita no prêmio “Chuteira de Ouro” por Juca e Birner concordou. Já o “Perna de Pau” ficou com a Fifa.

“Durante a entrega dos prêmios, deram um jeito de só aparecerem as mãos, porque a cada vez que o Blatter aparecia, ouvia-se uma sonora vaia. A torcida colocou os dirigentes nos seus devidos lugares”, finalizou Birner.