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Flu fica com camisas 10 e 11 vagas, mas momento ruim adia substitutos

Saída de Thiago Neves deixou o Fluminense sem um jogador com a camisa 10 - Photocamera
Saída de Thiago Neves deixou o Fluminense sem um jogador com a camisa 10 Imagem: Photocamera

Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/07/2013 06h01

As camisas 10 e 11 estão sem dono no Fluminense desde as saídas do meia Thiago Neves e do atacante Wellington Nem, respectivamente negociados com o Al Hilal-SAU e Shakhtar Donetsk-UCR. E a tendência é que permaneçam assim por um bom tempo. A terceira derrota seguida do time no Brasileirão, no último domingo, fez o departamento de futebol adiar a escolha de possíveis substitutos nas numerações para não desviar as atenções do campo.

O time das Laranjeiras usa numeração fixa e, como não existe a perspectiva de contratações para o restante do ano, a tendência é que Wagner, Rafael Sobis, Kennedy ou Felipe passem a adotar uma das camisas. A mudança, porém, não será tomada tão cedo. O departamento de futebol diz que existem outras prioridades para o atual momento.


"Nesse momento nem estamos pensando nisso, ainda não temos definição. O principal é o jogador desempenhar seus papel bem, independente do número", disse o diretor executivo Rodrigo Caetano.

Antes de Thiago Neves, a camisa 10 tricolor pertencia ao atacante Rafael Moura, atualmente no Internacional. O meia Wagner já utilizou o número quando atuava no Cruzeiro. Deco usa o número 20 desde os tempos de Barcelona e continuará com a numeração até o final da temporada.

Na visão do vice-presidente de marketing do Fluminense, Idel Halfen, a camisa 10 vaga não influencia nas vendas de produtos ou ações publicitárias. A maioria dos modelos comercializados em lojas é personalizável e vem sem o nome dos jogadores.

"A escolha da numeração é uma decisão do departamento de futebol e não atrapalha o marketing. Ficamos muito tempo sem um 'camisa 11' desde que o Conca saiu do Fluminense, e continuamos vendendo muito esse número", disse Idel Halfen.

Para ficar com o número 11, que era de Wellington Nem, alguns jogadores aparecem como candidatos. Casos dos atacantes Rhayner, Marcos Junior e Kennedy. Porém, ao menos publicamente, o acessório não é alvo de disputa e fica em segundo plano enquanto as vitórias não retornam.

"Esses números já tinham donos quando cheguei. Nem passaram pela minha cabeça, então não sei [se usaria]. Quem vestir daqui do elenco, ou mesmo que vier de fora, vai estar representando bem o Fluminense, vai fazer jus a essa camisa de grande tradição do clube", comentou o atacante Rhayner, que utiliza o número 22 atualmente.

O time das Laranjeiras tem sua pior sequência no ano, com três derrotas seguidas, e é o 10º colocado, com nove pontos. O grupo se reapresenta na manhã desta terça-feira e se prepará para enfrentar o Vasco no próximo domingo, às 18h30, no retorno do Maracanã para clubes.

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