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Prefeitura libera primeiras licenças para implosão do estádio Olímpico

Expectativa dos envolvidos é que a implosão ocorra em um domingo do mês de outubro - Ivo Gonçalves/PMPA
Expectativa dos envolvidos é que a implosão ocorra em um domingo do mês de outubro Imagem: Ivo Gonçalves/PMPA

Do UOL, em Porto Alegre

25/07/2013 12h47

A prefeitura de Porto Alegre, através do comitê que trata da implosão do Estádio Olímpico, entregou na última terça-feira para a OAS e a empresa Ramos Andrade as duas primeiras licenças para o início da demolição do “antigo casarão” do Grêmio. Este é o primeiro passo de uma lista de 172 itens que precisam ser cumpridos para a conclusão do processo de limpeza da área.

“Fizemos a entrega da licença de demolição, que permite iniciar os trabalhos nas duas primeiras etapas. A demolição seletiva, onde serão retiradas as cadeiras, aberturas e etc. E a demolição mecânica, que é a da arquibancada inferior e de algumas outras partes. Para a parte três, que é a implosão da arquibancada superior e o restante da estrutura, as empresas precisam de outras licenças, como uso de explosivos, meio ambiente e uma série de outras questões”, afirmou o coordenador executivo do grupo, Ricardo Gothe, em entrevista a TVCOM.

PREFEITURA DIVULGOU O PROJETO DE SEGURANÇA PARA O DIA DA IMPLOSÃO

Cerca de oitocentas residências serão evacuadas no domingo que ocorrerá a implosão do estádio Olímpico. A empresa responsável pelo projeto está cadastrando os moradores da região para facilitar a remoção temporária, de até oito horas, para que a demolição transcorra sem problemas. A linha azul é a região que será afetada pela implosão e a amarela a área que será evacuada, que fica entre 150 e 200 metros do estádio.

A implosão do Olímpico será feita pela empresa Ramos Andrade com orientação do engenheiro Manoel Dias, que é o responsável por 90% das implosões realizadas no Brasil. Foi Dias que comandou a da antiga Fonte Nova, em Salvador.

Na oportunidade da entrega das licenças, a prefeitura apresentou também o projeto do perímetro de segurança que será efetuado na data marcada para a implosão. O raio ficará entre 150 e 200 metros de distância do estádio. Reuniões preparatórias entre a OAS e os moradores serão realizadas para passar informações e orientações.

Um cadastro social está sendo feito pela Ramos Andrade para facilitar a operação de retirada dos moradores no dia da implosão. E também para a elaboração dos laudos social e físico dos imóveis. A projeção dos envolvidos no projeto é que “os vizinhos” do Olímpico e seus animais de estimação terão que ficar afastados das suas residências por até oito horas.

A expectativa é que a implosão ocorra em um domingo do mês de outubro. A confirmação só se dará quando todos os trâmites legais forem cumpridos com os órgãos da prefeitura de Porto Alegre envolvidos no projeto.