Após morte de jogador, clube peruano pede garantias para jogar na altitude
O Alianza Lima advertiu nesta quinta-feira que o clube não vai atuar na partida de domingo contra o Cienciano, na cidade de Espinar, que fica a 3.920 metros acima do nível do mar. O motivo para a desistência é a falta de garantias médicas para seus jogadores.
No último dia 21, o jogador Yair Clavijo, do Sporting Cristal, morreu por conta de uma parada cardiorrespiratória quando disputava um jogo entre os reservas de sua equipe contra os suplentes do Real Garcilaso, que aconteceu na região de Custo, a 3.400 metros de altura.
A morte do atleta, de apenas 18 anos, reabriu a discussão sobre a segurança para atuar na altitude.
“Não vamos expor a saúde de nossos jogadores, se não tiver desfibrilador, uma seringa e um soro, simplesmente não jogamos e imediatamente regressamos a Lima”, disse a administradora do Alianza Lima, Susana Cuba, em comunicado divulgado no site oficial do clube.
Já o zagueiro uruguaio Walter Ibáñez afirmou não temer a altitude, mas alertou que a vantagem é desumana para o Cienciano.
“Jogar em Espinar é inumano porque é uma altura superior a Cusco e La Paz. Não que eu tenha medo, mas é uma vantagem extradesportiva para o Cienciano”, afirmou.
Apenas nesta semana, diversas partidas do torneio nacional foram suspensas por falta de garantias médicas.
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