Conselheiros querem saída de Laor "por bem ou por mal" e pedem reunião
![Luis Alvaro não tem agradado nem mesmo os conselheiros que o apoiaram - Priscila Gomes/UOL](https://e.imguol.com/esporte/2012/02/17/o-presidente-do-santos-luis-alvaro-de-oliveira-ribeiro-em-entrevista-aos-reporteres-bruno-freitas-e-fernando-faro-nos-estudios-do-uol-em-sao-paulo-1329510769665_615x300.jpg)
O conselheiro Celso Leite, que faz oposição à atual gestão do Santos, confirmou que entrará com um pedido para a realização de uma reunião para discutir a saída de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro da presidência do clube. A entrega do documento será feita nesta quarta-feira, às 14 horas, na secretaria do Conselho Deliberativo.
Para isso, Leite e os conselheiros que querem o impeachment de Laor reuniram mais de 100 assinaturas. Descontentes com a atuação do time em 2013 e, principalmente, com a gestão do presidente, eles tiveram como gota d’água a atuação da equipe diante do Barcelona.
Segundo Leite, a humilhação feriu o artigo 68 do Estatuto do Clube, que fala em “denegrir a imagem do Santos”.
“Nossa ideia é tirar o Luis Alvaro por bem ou por mal. Por bem ele já disse que não quer, então vamos entrar com esse pedido para pelo menos mostrar a nossa indignação com gestão dele. Já não é de hoje que ele é um presidente omisso e que parece não estar nem aí para o clube”, disse Leite ao UOL Esporte.
Segundo o Blog do Perrone, até mesmo os conselheiros que apoiaram Laor querem a renúncia do presidente. Alguns defendem que o vice Odílio Rodrigues assuma o clube. O pedido da reunião seria uma maneira da oposição mostrar sua força no Conselho e dificultar as ações do presidente.
“Não importa se conseguiremos ou não a saída (do Luis Alvaro), mas mostraremos nossa indignação contra a forma danosa e irresponsável que o Santos tem sido dirigido por seu presidente”, completou.
Para que a reunião aconteça são necessárias 50 assinaturas. Após ser entregue, o Conselho tem 15 dias para avaliar o pedido e marcar a data. Para tirar Laor do comando, porém, os conselheiros precisariam da aprovação de dois terços dos 300 conselheiros. Uma votação final decidiria o impeachment ou não.
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