Léo diz aceitar reserva e vê Zé Roberto como referência para vingar no meio

A decisão de Léo em mudar da lateral esquerda para o meio-campo não garantirá uma vaga ao experiente jogador no time titular. Apesar de ter iniciado a carreira atuando como meia, ele sabe que precisará convencer a comissão técnica de que pode ser útil na nova função.

“Quando você resolve tomar uma decisão como essa, tem que estar preparado para tudo. E o momento é este. Estou no final da minha carreira e vou me dedicar para ajudar o time, seja como for”, disse Léo, que lutará pela vaga com 11 jogadores: Montillo, Cícero, Arouca, Alison, Alan Santos, Pedro Castro, Marcos Assunção, Renê Junior, Lucas Otávio, Leandrinho e Léo Cittadini.

Léo está em sua segunda passagem pelo Santos. A primeira teve início em 2000, quando chegou para ser reserva do também recém-contratado Rubens Cardoso. Ao lado de Edmundo, Dodô e Caio, hoje comentarista da TV Globo, ele fez sua estreia na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, em jogo válido pela Copa João Havelange.

Ainda jovem, com 22 anos, o então lateral começou a conquistar a confiança da torcida e também dos treinadores que passaram pelo clube. Em 2002, já titular absoluto, conquistou o primeiro dos oito títulos, que lhe tornaram o maior vencedor do clube após a Era Pelé.

Após passagem pelo Benfica - 2005 a 2009 -, Léo retornou ao clube e, sempre que esteve liberado pelo departamento médico, foi titular do time. Para vingar na posição e não amargar a reserva, ele já sabe em quem se espelhar.

“Zé Roberto é a referência, é o cara. Teve o Júnior, Leonardo, Felipe, Gilberto. Todos esses e eu com 38 anos na lateral, agora não mais”, comemorou, aos risos.