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Atlético-MG acumula sete expulsões no ano e três delas com o jogo encerrado

Atacante Fernandinho foi expulso em sua estreia pelo Atlético ao acertar o adversário - Gustavo Granata/AGIF
Atacante Fernandinho foi expulso em sua estreia pelo Atlético ao acertar o adversário Imagem: Gustavo Granata/AGIF

Do UOL, em Belo Horizonte

21/08/2013 06h00

As expulsões estão se tornando marca do Atlético-MG ao longo desta temporada. O clube convive com a perda de jogadores importantes durante as competições, alguns deles em momentos decisivos. Ao todo, sete atletas já receberam o cartão vermelho entre Libertadores e Campeonato Brasileiro.

Curiosamente, em três jogos o time mineiro teve atleta expulso já após o apito final do juiz. Um deles foi o zagueiro Réver, na segunda partida das quartas de final da Libertadores, contra o Tijuana, quando reclamou com o juiz Patrício Polic da marcação de pênalti perdido por Riascos. O lance gerou críticas ao atleta por parte da diretoria alvinegra e do técnico Cuca.

Outro jogador a ser expulso ao final da partida foi Victor, no domingo passado, no empate sem gols com o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro. O goleiro chutou uma bola em direção à torcida colorada e levou o segundo amarelo do árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que alegou que o camisa um se dirigiu com gestos para as arquibancadas e bateu no peito gritando.

Na Libertadores, no segundo jogo das oitavas de final da Libertadores, o primeiro jogador a levar o vermelho ao final da partida foi o volante Rosinei, que agrediu com um soco o lateral esquerdo Thiago Carleto, do São Paulo. O lance resultou em quatro partidas de suspensão para o atleta, que ficou de fora das quartas de final e semifinais do torneio continental.

Victor e Réver evitam criticar a arbitragem e os erros contra o Atlético, mas reconhecem que os jogadores precisam ter cuidado e evitar os cartões. “Sempre vai ter reclamações de arbitragem. Somos muito suspeitos, pois queremos vencer sempre e acabamos nos exaltando demais. Temos de dar a resposta dentro de campo e procurar esquecer a arbitragem”, disse o zagueiro.

“Não podemos entrar com isso na cabeça, para entrar pensando em reclamar. Temos de focar em fazer o melhor. Procurar dar o melhor de si e a arbitragem não compete a nós analisar, julgar. Ninguém erra porque quer”, afirmou Victor, que levou o seu primeiro vermelho com a camisa do Atlético.

Ainda contra o Internacional, o atacante Fernandinho, que estreou pelo Atlético, foi expulso aos 36min do primeiro tempo ao acertar com o braço o rosto de Jorge Henrique em lance que havia sofrido falta. Com um jogador a menos, o time mineiro teve de mudar a postura em campo, passou a se defender e segurou o empate.

Pelo Brasileirão, o meia-atacante Bernard, em seu jogo de despedida, contra o Atlético-PR, levou o segundo amarelo e foi expulso. O atleta tirou a camisa, ao comemorar o gol, primeiro do time mineiro e acabou sendo advertido com o segundo cartão. Logo após a saída do meia-atacante, o alvinegro levou a virada da equipe de Curitiba, sofrendo sua primeira e única derrota até então no estádio Independência.

Na Libertadores, o primeiro jogo da final, contra o Olimpia, a expulsão de Richarlyson também interferiu no resultado final da partida no Paraguai. Na época, o lateral esquerdo foi expulso, levando o segundo amarelo, ao matar contra-ataque.

Pouco depois, o time mineiro sofreu o segundo gol, em cobrança de falta de Pittoni. Apesar da derrota, o time mineiro conseguiu igualar o placar na segunda partida de decisão, ficando com o título no jogo seguinte, ao vencer os paraguaios nos pênaltis.

A sétima expulsão do Atlético na temporada foi do lateral Marcos Rocha, na derrota para o Santos, por 1 a 0, na Vila Belmiro, em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.