Em estado grave, ex-goleiro Gylmar segue internado em São Paulo
O ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, campeão do Mundo com a seleção brasileira em 1958 e em 1962, segue internado em São Paulo. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital Sírio Libanês, ele “permanece em estado grave, tendo como complicação infecção sistêmica”.
Gylmar está internado desde o dia 8 de agosto, após ser encaminhado com infecção urinária e infarto agudo no miocárdio.
Em entrevista ao UOL Esporte, o filho de Gylmar, Marcelo Izar Neves, afirmou que a situação do seu pai “parecia irreversível”.
O filho mais velho de Gylmar, Rogério Neves, que é médico e vive nos Estados Unidos, está no Brasil. Ele teve uma reunião com os médicos do Sírio Libanês para falar sobre o quadro, e a decisão foi não colocar o ex-jogador na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
O quadro de Gylmar dos Santos Neves foi agravado pela condição dele. O ex-jogador havia sofrido um AVC (acidente vascular cerebral) em 2000. Por isso, perdeu cerca de 40% dos movimentos e ficou debilitado.
"Pela situação dele, meu irmão e os médicos preferiram deixá-lo sedado e sem uma iniciativa mais agressiva. Estamos aguardando", relatou Marcelo.
"Por causa de todos esses anos de doença depois do AVC, o coração também está muito fraco. Ele não tem mais 20 anos. Infelizmente, os médicos acham que é muito difícil", explicou o filho do ex-goleiro.
Além dos dois títulos mundiais pela seleção brasileira, Gylmar construiu carreira como goleiro de Jabaquara, Corinthians e Santos. Ele completou 83 anos na última quinta-feira.
Boletim médico divuglado pelo Hospital Sírio Libanês:
"O Sr. Gylmar dos Santos Neves está internado no Hospital Sírio-Libanês (HSL), em São Paulo, desde o último dia 08/08, devido a infecção urinária e infarto agudo do miocárdio.
Gylmar já apresentava sequela de acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.
O paciente permanece internado em estado grave, tendo como complicação infecção sistêmica.
Gylmar dos Santos Neves está sendo atendido pelas equipes dos médicos Rogério Tuma e Edson Stefanini".
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