Balada admirada por boleiros tem Sheik e Pato na pista e Ronaldo no camarote
Ronaldo dançando com a namorada em um dos camarotes, Sheik e Pato pulando na pista ao som do show de Naldo e Neymar pedindo um drinque no bar. Parece uma cena de um comercial, mas na verdade é uma situação que realmente pode acontecer, e não raramente, em uma das casas noturnas mais badaladas de São Paulo, a Royal. Aberta há sete anos no centro de São Paulo, se mudou há três meses para a Vila Olímpia.
Em entrevista ao UOL Esporte, Marcus Buaiz, o único sócio que está na Royal desde a sua abertura, explica que isso se dá pelo fato de que uma das regras de lá é fazer com que as pessoas se sintam em casa. “O Royal é uma casa muito democrática. Não são apenas os jogadores de futebol . Pessoas da moda, Gisele Bündchen, Naomi Campbell, do príncipe de Mônaco ao Will.I.Am, o Royal sempre foi uma casa que nunca escolheu seu público.” O empresário acredita que com o tempo, uma clientela fiel foi sendo formada por conta de características especiais, como o atendimento aos clientes, a música e a privacidade. “A imprensa pode fotografar a entrada. Lá dentro não,“ conta Buaiz.
Amigo de longa data e sócio na empresa 9ine com Buaiz, Ronaldo sempre frequentou o Royal. “Amigos sempre prestigiam os negócios dos amigos”, minimiza Buaiz, ao falar sobre a preferência do Fenômeno pela Royal. Mas o fato é que ele sempre encontrou na casa noturna um lugar onde conseguia se divertir sem ser incomodado. E continua frequentando até hoje, como os jogadores Sheik e Pato. Se eles têm algumas mordomias diferentes das pessoas “normais”? “Todas as pessoas são tratadas igualmente, inclusive para entrar na Royal”, afirma Buaiz. André Rubini, do Grupo Enter, sócio do clube, confirma. “Todo mundo é igual na Royal. Mas os jogadores de futebol, ou famosos, dependendo do dia, ou do humor deles, podem entrar por uma porta diferente. Não tem muita regra. Às vezes eles querem ficar mais tranquilos, outros dias estão mais animados...”.
A nova Royal, inclusive, dá oportunidade para que qualquer um, que esteja disposto a desembolsar uma boa quantia em dinheiro, tenha sua própria festa fechada em uma “suíte”. “Cabem 20 pessoas, tem um DJ próprio e a possibilidade de fazer sua festa sozinho com seus amigos, ou abrir as cortinas e deixar o som da pista tocar no ambiente.” Mais uma das novidades da casa nova. Se algum jogador já utilizou aquele lugar para uma festinha privê? “What happens in Royal stays in Royal (em tradução livre: 'O que acontece na Royal fica no Royal')”, se diverte Marcus não dando pistas sobre possíveis histórias de bastidores...
E porque então os jogadores de futebol elegeram a Royal como um dos lugares favoritos para caírem na noite? Buaiz arrisca que em outras casas eles podem não ser vistos com bons olhos, algo que não faz parte da política local. A democracia musical também é um fator que tem tudo a ver com eles. House, hip hop, shows com os artistas mais populares do funk, do rap, do R&B, nacionais e internacionais, que todos sabemos serem os preferidos dos boleiros.
A mudança de endereço não deixou Buaiz com nenhum tipo de receio. “Mudamos no auge, com o Royal batendo recordes de faturamento. Havíamos deixado de ser um local. O Royal passou a ser roupa, boné, música, eventos itinerantes. Uma marca” André explica que foram feitas pesquisas, e todas mostraram apenas fatores positivos para a mudança. O que Buaiz queria era apenas que o novo Royal melhor do que já era.
Os últimos três meses, tempo em que a casa se encontra em seu novo ponto, mostra que eles tinham razão. A casa continua a fazer sucesso – tem um palco com boa estrutura para receber as apresentações ao vivo, camarotes mais espaçosos e a suíte, da qual já falamos - e ainda corre o risco de ganhar uma filial em Nova York. “A princípio seria Miami, mas depois de estudar bem, vimos que a marca tem tudo para dar certo em Nova York. Já temos dois pontos em vista, que vamos visitar em breve. Mas isso só vai acontecer quando tivermos a certeza de que será feito da melhor maneira. Para dar certo”, conclui.
ROYAL CLUB
Rua Quatá, 460, Vila Olímpia – SP
Tel. 3044-5969
Programação: terça, quinta, sábado e domingo.
Horário: terça, quinta e sábado a partir das 23h30
Domingo: a partir das 22h00
Valor: feminino (R$50) e masculino (R$100)
Camarotes: sob consulta
Cartões: todos
Acesso para deficientes
Valet: R$ 30
Reservas de Camarotes: (11) 3044-5969
Camarote 1 ou 2 Valor: R$ 3.500,00 Consome: R$ 2.700,00 Pessoas: 15
Camarote 3, 4 ou 5 Valor: R$ 2.500,00 Consome: R$ 1.700,00 Pessoas: 10
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