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Edmundo visita arena do Palmeiras, chora e é tietado por funcionários

Rogério Dezembro (esq.), diretor da WTorre, mostra o novo estádio do Palmeiras a Edmundo - Mauricio Duarte/UOL
Rogério Dezembro (esq.), diretor da WTorre, mostra o novo estádio do Palmeiras a Edmundo Imagem: Mauricio Duarte/UOL

Mauricio Duarte

Do UOL, em São Paulo

11/09/2013 18h34

Na tarde desta quarta-feira, o ex-jogador Edmundo visitou as obras do novo estádio do Palmeiras, o Allianz Parque. O craque bem que se segurou, mas não conseguiu conter o choro ao final da visita, quando começou a relembrar os momentos que tinha vivido no antigo Palestra Itália, agora praticamente irreconhecível.

“Já sou chamado de chorão, mas quando fala de Palmeiras e Vasco minha emoção fica aflorada”, justificou. “As melhores histórias da minha vida eu vivi aqui. Tenho uma história de vida aqui dentro. Passou um filme na minha cabeça. Espero que o Palmeiras recupere seus bons momentos. Ver o antes e o depois é emocionante”, comentou.

Edmundo foi bastante tietado pelos funcionários da obra. A todo momento, ele precisava parar para atender pedidos de fotos. Ao lado de Rogério Dezembro, diretor de novos negócios da WTorre e responsável pela Arena, ele visitou os camarotes, os vestiários e também o local onde será o gramado.

“Fiquei encantado. Espero que o futuro do Palmeiras seja brilhante também. O torcedor vem de um período de tristezas, mas vai ganhar um presente no ano do centenário”, afirmou Edmundo, completando que dava até vontade de voltar a jogar. “Não sou saudosista, mas em um estádio como este dá vontade”, brincou.

O estádio está previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2014. Até o momento, 67% das obras já estão concluídas. Dezembro, no entanto, afirmou que o cronograma de uma obra sempre corre risco de atraso. “Risco em obra sempre existe, mas estamos trabalhando com uma margem boa”, afirmou.

A Arena acabará com um valor que vai beirar os R$ 500 milhões, superando em R$ 200 milhões a conta inicial, que chegou a ser de R$ 300 milhões e, até o início desta temporada, estava estimada em R$ 350 milhões. A previsão inicial de término da obra também acabou não cumprida, já que o estádio seria entregue no segundo semestre de 2013.

A Allianz pagou R$ 300 milhões para dar o nome ao estádio palmeirense por 20 anos. A tendência é que esse vínculo seja renovado por mais 10 anos, que é o prazo que a WTorre terá controle da casa alviverde