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Real Madrid analisa vender nome do estádio Santiago Bernabéu

Inaugurado em 1947, o Santiago Bernabéu tem capacidade para 85 mil torcedores - lemonteiross/Flickr
Inaugurado em 1947, o Santiago Bernabéu tem capacidade para 85 mil torcedores Imagem: lemonteiross/Flickr

Do UOL, em São Paulo

25/09/2013 19h24

Ainda recente no Brasil, os tão falados naming rights já são bem frequentes em outras partes do mundo, e o próximo clube a aderir a essa prática será o Real Madrid. Com um projeto de reforma do estádio Santiago Bernabéu em andamento, o clube merengue pretende vender o nome da sua casa para arcar com os custos da obra, que deve girar em torno dos 400 milhões de euros (1,2 bilhão de reais).

A ideia de colocar o nome de uma empresa em seu estádio em troca de larga compensação financeira foi confirmada nesta semana, quando os diretores do clube da capital espanhola pediram aos arquitetos concorrentes à reforma que deixassem um espaço na fachada para a colocação de uma futura marca.

"Queremos que o nosso estádio seja um marco arquitetônico mundial. O Bernabéu tem que se converter em um estádio único, o melhor do mundo, a cara do século 21", declarou Florentino Pérez, presidente do Real.

Após ser derrotada por Tóquio na disputa pelos Jogos Olímpicos de 2020, Madri terá no estádio merengue a sua principal obra de infra-estrutura para os próximos anos, visando atrair ainda mais visitantes para a cidade. Segundo o diário espanhol El País, a decisão sobre a empresa que patrocinará o novo Santiago Bernabéu sairá no mês de outubro.

Além do Real Madrid, outros clubes já adotaram a mesma prática de vender o nome de suas casas em troca de dinheiro. Na Inglaterra, o Arsenal joga suas partidas no estádio Emirates. Na Alemanha, o atual campeão europeu Bayern atua na Allianz Arena, mesma empresa que dará o nome para o novo estádio do Palmeiras, a ser inaugurado em 2014.