Bom Senso FC diz reconhecer riscos quanto à diminuição salarial dos atletas
![José Maria Marin, presidente da CBF, se reúne com jogadores do Bom Senso F.C., na sede da entidade - Divulgação/Bom Senso F.C.](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/2013/10/08/jose-maria-marin-presidente-da-cbf-se-reune-com-jogadores-do-bom-senso-fc-na-sede-da-entidade-1381281610597_615x300.jpg)
O movimento dos jogadores para alterar o calendário brasileiro dos próximos anos rebateu nesta terça-feira um dos argumentos mais discutidos, principalmente, pelos que são contra o Bom Senso FC. A ala oposicionista pede que se o calendário for mais enxuto, os jogadores devem aceitar uma redução salarial, o que na visão dos atletas é um risco reconhecido.
“O movimento acredita que se a diminuição do número de jogos gerar aumento (pela melhoria do produto) ou diminuição (pela redução de partidas) na receita anual do clube, o próprio mercado tratará de se regular e ajustar o nível salarial dos atletas. O salário deve ser sempre, em todos os níveis do futebol profissional, proporcional à arrecadação e receita dos clubes”, diz o comunicado.
O movimento, porém, faz questão de ressaltar que mais de 75% dos jogadores profissionais do país ganham menos de três salários mínimos e que grande parte não consegue manter um contrato durante todo o ano.
O Bom Senso FC. foi lançado na terça-feira da semana retrasada. Inicialmente, o movimento tinha assinaturas de 75 assinaturas das duas primeiras divisões do futebol brasileiro. A primeira reunião presencial aconteceu em São Paulo, e a essa altura o grupo já passava de 300 adesões. Hoje, já são 807 atletas das séries A e B do Campeonato Brasileiro.
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