Aloísio brinca sobre celebração e promete voadora em Ceni em caso de gol

O atacante Aloísio, do São Paulo, ficou marcado por ter comemorado gols da equipe de maneira diferente nas últimas partidas. Após ter dado tapas e até machucado o zagueiro Antonio Carlos, ele chegou a pegar Muricy Ramalho pelo pescoço, tentou uma voadora em Ademilson e carregou o meia Paulo Henrique Ganso pelo campo. Contra o Bahia, Aloísio balançou as redes e teve de fugir de um pontapé de Ganso para tomar uma série de tapas do elenco, na comemoração. Agora, ele promete voadora em Rogério Ceni caso o goleiro marque um gol em cobrança de falta ou pênalti.

“Sem problema. Eu não dou voadora em ninguém, eu só tento. Rogério pode fazer gol, de pênalti, de falta, e eu dar voadora nele. Está feito o desafio”, falou Aloísio, ao ser perguntado se brincaria com o capitão, de 40 anos de idade.

O atacante ainda brincou sobre a comemoração do último domingo. Ao fugir do chute de Ganso, ele ameaçou uma voadora no técnico Muricy Ramalho, que fugiu para não ser atingido.

“Você acha que eu vou atrás dos caras fortes? Eu vou nos caras fracos. Muricy não vai correr atrás de mim, Ganso não me pegou. Mas primeiramente é respeito com o Muricy. Daqui a pouco vão achar que eu estou bravo com o Muricy. É só uma forma de comemorar. Tomei 20 tapões nas costas ali no banco. Eles estavam devendo, sabia que o Ganso ia querer devolver”, brincou o atacante, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, no CT da Barra Funda. 

Algumas das últimas celebrações de Aloísio fizeram vítimas no São Paulo. O zagueiro Antonio Carlos teve de estancar sangramento na boca após levar tapas. Muricy Ramalho chegou a reclamar e dores na coluna após ter sido agarrado pelo pescoço em pulo do atacante. Aloísio, no entanto, se diverte sobre o tema.

“Uma pena que tem alguns saindo machucados (risos), Muricy vai me dar uma bronca. Isso é espontâneo, faço na hora. Que comemore mais, dando voadora, sem machucar os jogadores”, falou. 

Um dos mais admirados atualmente pela torcida do São Paulo, que grita com intensidade o nome do camisa 19 no Morumbi, Aloísio admite que o carinho foi conquistado mais pelo empenho do que pelos gols e boas exibições.

“Tem alguma dúvida? Acho que sim [mais pelo empenho do que pelo rendimento]. Se eu pudesse estaria fazendo gol todo jogo. Eu posso escolher entrar dentro do campo, dar meu máximo. Isso posso escolher. O resto vem naturalmente. A torcida grita meu nome. Quando estou no banco eles pedem minha entrada”, falou.

O jeito empenhado de atuar em campo já chegou a atrapalhar o jogador. No primeiro semestre, ele teve uma lesão no ombro ao dar um soco no chão após cometer um erro em uma jogada, no Morumbi. Ele admite que seria melhor diminuir um pouco a intensidade.

“Não precisa mudar, mas diminuir. Não preciso dar um soco no chão. Algumas pessoas com quem trabalhei já me falaram para diminuir. Seria bom”, completou.