Grêmio leva um mês para superar detalhes e encaminha novo contrato com OAS
Há um mês o presidente do Grêmio, Fábio Koff, disse que pretendia assinar o novo contrato de parceria com a OAS na gestão da Arena em poucos dias. Segundo o mandatário, pequenos detalhes impediam a oficialização do documento. Se passaram 30 dias e finalmente o novo documento está prestes a se tornar realidade. As alterações serão apresentadas ao Conselho Deliberativo em reunião programada para o dia 4 de dezembro.
São muitos pontos a serem analisados. Houve reclamações do Grêmio em relação a valores, cadeiras que não foram colocadas, pontos em que a visão do campo está prejudicada, tudo embasado por avaliações técnicas.
Após uma série de reuniões entre o presidente do Grêmio e o presidente da OAS Arenas, Carlos Eduardo Paes Barreto, as novas cláusulas estão prestes a serem celebradas com nova assinatura de contrato.
A revisão na parceria entre clube e a empresa que construiu a Arena se arrasta desde o início do ano. Koff já concedeu entrevista coletiva dizendo que estava tudo resolvido, já criticou publicamente a ligação, e agora irá levar ao Conselho as novas determinações.
No entanto, segue em aberto a injeção de R$ 3 milhões para a conclusão das obras do novo Centro de Treinamentos. E isso é fundamental para os próximos passos da mudança gremista. Serão 90 dias a partir da assinatura de contrato para todos os departamentos do clube deixarem o Olímpico e se dividirem entre Arena e CT. E o local para treinos sequer está pronto.
Isso tudo ainda pode esbarrar no futebol. O Grêmio planeja a próxima pré-temporada utilizando o CT, que precisa da liberação da verba para ser concluído. Faltando pouco mais de um mês para o fim do ano, nada está definido.
E ainda há outra situação ligada a isso: a implosão do Olímpico. Somente depois da mudança absoluta do Grêmio para zona norte de Porto Alegre o 'Velho Casarão' poderá ter fim. Mas para isso ainda faltam três liberações da prefeitura de Porto Alegre. E o empreendimento imobiliário que será construído no lugar em que atualmente está o Olímpico irá demorar ainda mais. Pois para erguer os prédios a OAS terá que recomeçar os pedidos de licenças ambientais.
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