Seedorf usa frases de efeito em debate e brinca com Parreira: 'no celular?'
O meia holandês Seedorf foi do bom humor à irritação, debateu usando frases de efeito e deu até 'bronca' em Carlos Alberto Parreira na última terça-feira, durante o Footecon, no Rio de Janeiro. Único jogador presente entre as 26 palestras do fórum sobre futebol, o botafoguense arrancou risadas por algumas brincadeiras enquanto comentava o calendário nacional, deixando o coordenador técnico ligeiramente embaraçado.
Ao lado de Vágner Mancini, técnico do Atlético-PR, Felipe Ximenez, novo gerente de futebol do Fluminense, e Américo Faria, ex-supervisor da seleção brasileira, Seedorf deu sua versão do que seria o calendário ideal. Após as explanações, Parreira perguntou novamente qual era a solução que ele daria para a conciliar os interesses distintos na divisão dos jogos. O holandês não perdeu a chance e brincou com a situação.
“Fala a verdade, você estava no telefone quando eu estava falando, né? No celular, professor?”, disse Seedorf, arrancando gargalhadas dos presentes.
O holandês, porém, se irritou após a palestra, quando concederia entrevista coletiva aos jornalistas. Primeiro se negou a falar enquanto o posicionamento não fosse ajustado. Nenhum profissional de imprensa poderia ficar atrás dele durante a entrevista. Após as mudanças, vetou questões sobre o Botafogo e se irritou com a insistência sobre o clube carioca.
“Acho que você não entendeu. Mais uma pergunta, mas se não for a certa, eu vou embora. Tudo bem?", reclamou o holandês.
Seedorf também abordou outros temas durante a palestra. Falou sobre malandragem, pediu menos corrupção e disse que o país tem potencial para se profissionalizar mais no esporte. Além de não descartar uma greve, fez uma comparação inusitada sobre a preparação física no Brasil e no exterior.
“A Ferrari tem 500 cavalos de potência no motor, mas se a roda estiver torta, vai ter problemas. N Europa você tem um mês e meio de descanso, faz diferença”, disse Seedorf, que tem contrato com o Botafogo até julho de 2014 e declarou que quer cumprir o acordo.
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