Quarteto destaque do BR não teve chance com Mano no Corinthians

Éverton Ribeiro foi eleito pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o Craque do Brasileirão. Nilton compôs o time ideal do torneio. O atacante Paulinho, do Flamengo, se destacou na mesma competição e na Copa do Brasil. Já o goleiro Weverton é um dos destaques do Atlético-PR. Além de terminarem o ano em alta, os quatro atletas têm outra coisa em comum: não se firmaram no Corinthians na primeira passagem de Mano Menezes no clube.

Do quarteto citado, Paulinho foi o que teve menos chance no principal do Corinthians. Ele foi formado no Flamengo de Guarulhos, que ainda faz parceria com o Corinthians na base.

Segundo a assessoria de comunicação do Corinthians, Paulinho treinava de vez em quando com a equipe principal em 2008, apenas quando tinha coletivo (dos meninos do Flamengo de Guarulhos) com o time reserva corintiano.

Foram poucas as oportunidades, e Paulinho foi dispensado pela comissão técnica de Mano Menezes.

Sem espaço no Corinthians, Paulinho seguiu para o XV de Piracicaba e no meio da temporada de 2013 acertou com o Flamengo. Foi de Paulinho o gol que deu a vitória do time carioca em duelo contra o Corinthians, 1 a 0, no Maracanã, pelo returno do Brasileirão.

Já Everton Ribeiro não conseguiu se firmar nas gestões Mano Menezes e Tite. Ele chegou ao profissional do Corinthians em 2007 atuando como lateral. Everton atuou no jogo da queda corintiana, contra o Grêmio, no Olímpico.

Já sob o comando de Mano, Everton Ribeiro foi emprestado para o São Caetano. No início de 2011 ele voltou ao Corinthians, já com Tite, mas foi novamente negociado, desta vez para o Coritiba.

“Eu perdi espaço em 2008 e acertei com o São Caetano. Voltei em 2011 já como meia a pedido do Tite, mas não estava jogando. Foi quando recebi proposta do Coritiba”, diz Everton, que diz não guardar mágoas dos treinadores corintianos.

Weverton chamou a atenção do Corinthians após se destacar na Copa de São Paulo de 2005 pelo Juventus do Acre. O goleiro chegou em 2006. Em 2008, com Mano no comando, era o terceiro goleiro. Felipe e Julio Cesar estavam na lista de preferidos do treinador.