Sem mágoas, Fábio Costa não descarta voltar ao Santos e vira empresário
O goleiro Fábio Costa, que anunciou a sua aposentadoria aos 36 anos, começará a partir do próximo dia 6 a gerenciar a carreira de atletas de futebol na empresa Think Ball. O ex-atleta alega que não guarda mágoas da atual diretoria do Santos por ter sido preterido nos últimos três anos, período em que foi emprestado para Atlético-MG e São Caetano, além de treinar separado do elenco santista.
Por conta disso, Fábio Costa não descarta voltar a trabalhar no Santos como dirigente no futuro.
“Eu vou ser sincero. Nunca devemos dizer nunca. Hoje na minha vida trabalho com realidade, com o que tenho de concreto. O que eu tenho de concreto é esse convite do pessoal de São Paulo (Think Ball) para tomar conta do escritório aqui e cuidar da carreira dos jogadores. Foi aceito e vou fazer o melhor que puder. Se no futuro houver a possibilidade e acima de tudo, se eu me sentir preparado e pronto, e achar que eu vou somar alguma coisa, eu posso até ir. Mas se eu achar que eu vou mais atrapalhar do que ajudar, aí não. A minha vida sempre foi pautada assim”, afirmou Fábio Costa, que evita polêmicas e não expõe mágoa com a diretoria santista.
“Hoje vejo a vida diferente, não acho que fizeram mal para mim, fizeram o que tinham que fazer, o que acharam que tinham que fazer. A minha mãe me ensinou que toda a escolha traz uma renuncia. Você escolhe algo e renuncia outra coisa. As escolhas geram conflitos, algumas boas e outras ruins, mas a vida segue”, disse.
O ex-jogador comandará o escritório da Think Ball na cidade de Santos, empresa na qual presta serviço desde 2009. O grupo de empresários é liderado pelos agentes Marcelo Robalinho, Marcelo Goldfarb e Bruno Paiva e conta com dez atletas no Brasil. Entre eles, os ex-santistas Rodrigo Souto, Pará e Alan Patrick, que hoje defendem Figueirense, Grêmio e Internacional, respectivamente.
Campeão brasileiro em 2002 e campeão paulista em 2006 e 2007, Fabio Costa defendeu o Santos entre 2000 e 2003 e desde 2006, e passou pelo Corinthians (também foi campeão brasileiro, em 2005), Atlético-MG e São Caetano.
O goleiro, de 36 anos, surgiu na base do Vitória, onde foi tricampeão baiano (1996,97 e 99) e bicampeão da Copa do Nordeste (1997 e 99).
A sua segunda passagem pelo Santos começou em 2006 e foi marcada por polêmicas por conta do seu envolvimento na política do clube. O goleiro era encarado pelo Comitê Gestor, que comanda o futebol santista atualmente, como um adversário político, já que ele é amigo pessoal do ex-presidente Marcelo Teixeira.
Fabio Costa perdeu espaço assim que o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro assumiu o clube em 2010. Até o fim de 2013, ele só defendeu o Santos em um amistoso contra o New York Red Bulls, nos Estados Unidos, em março de 2010.
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