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Ex-goleiro Silvio Luiz diz que acidente brecou carreira e procura trabalho

Silvio Luiz, ex-goleiro de Corinthians, Vasco e Juventude, quer nova chance no futebol - Daniel Cassol/UOL Esporte
Silvio Luiz, ex-goleiro de Corinthians, Vasco e Juventude, quer nova chance no futebol Imagem: Daniel Cassol/UOL Esporte

Vanderlei Lima

Do UOL, em São Paulo

18/12/2013 06h00

Depois de se recuperar um imenso susto que atrapalhou a reta final de sua carreira, agora é hora de recomeçar e procurar novos rumos. Esta é a situação do ex-goleiro Silvio Luiz, com passagens por São Caetano, Vasco e Corinthians, que tenta trabalho no meio do futebol após ficar até em coma em virtude de um acidente de carro em 2008.

O ex-arqueiro jogou até o fim de 2012 no São Gonçalo, que naquele ano disputou a terceira divisão do futebol carioca. Mas teve dificuldades para continuar a jogar depois do acidente de 2008, quando bateu na traseira de um ônibus na periferia do Rio e acabou tendo traumatismo craniano e problemas no ombro.

“Na verdade, esse acidente brecou minha carreira e me atrapalhou muito. Fiquei dois anos parado, mas retornei em 2010 e fui para o Juventude. Mas aí eu não consegui se firmar”, lembrou.

“Fiquei três meses em coma induzido e mais um mês para fazer outra cirurgia. Rompi o manguito, tive que operar o ombro. Minha recuperação foi demorada, depois de dois anos você perde o ritmo. E quando você consegue voltar, tem que recomeçar do zero e parado. E vão surgindo novos jogadores”, falou.

Silvio Luiz teve no começo do ano sua primeira experiência fora dos gramados ao ser treinador de goleiros do Búzios, time que disputou a terceira divisão carioca e teve no irmão de Romário o treinador.

“Foi bom para eu ver se era isso que eu queria mesmo. A estrutura não era das melhores, mas foi como o meu inicio no futebol e foi desta forma eu passei por times menores. Mas eu botei como meta que tinha que superar essas adversidades.”

Depois, o a equipe ficou sem ter o que disputar e o ex-goleiro acabou ficando sem emprego. Agora, está parado no Rio de Janeiro e espera convites para trabalhar no futebol, seja como preparador de goleiros ou em algum outro cargo. “É uma meta que eu tenho um objetivo de repente uma oportunidade de ser diretor ou gerente de futebol é que no caso tem que ter essa oportunidade. Eu não estava fazendo nada.”