Portuguesa nega que torcedores queimaram camisa do Fluminense na Paulista
Do UOL, em São Paulo
22/12/2013 20h40
A Portuguesa publicou, em seu site, uma nota de esclarecimento sobre o protesto contra o rebaixamento do time que bloqueou parte da Avenida Paulista neste sábado, 21. Segundo o clube, a manifestação foi pacífica e nenhuma camisa de times de futebol foi queimada. O comunicado foi feito após a divulgação da notícia, por alguns veículos de comunicação, de que manifestantes haviam colocado fogo em uniformes do Fluminense e da Seleção Brasileira.
Cerca de 500 pessoas se reuniram na Avenida Paulista na tarde de sábado para protestar contra a decisão do STJD que tirou quatro pontos da Portuguesa por escalar Heverton de forma irregular. O cantor Roberto Leal, o maestro João Carlos Martins e o deputado estadual Fernando Capez (PSDB) puxaram a passeata. Torcedores de outros times paulistas se juntaram à marcha.
Por volta das 17h, quando o evento já havia chegado ao Parque Trianon, ponto final da passeata, um torcedor viu, em seu celular, a notícia de que duas camisas haviam sido queimadas. Revoltado, comunicou a organização do protesto, que garantiu que o fato não havia acontecido. "A manifestação foi pacífica. Não fomos informados sobre nenhum incidente", afirmou, ao UOL Esporte o major Góes, do CPA/M-1 (Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1), responsável por comandar os policiais que acompanharam a passeata.
Confira a íntegra nota da Portuguesa:
"A Associação Portuguesa de Desportos vem a público negar que camisas da Seleção e do Fluminense tenham sido queimadas durante o protesto realizado na tarde deste sábado (21), na Avenida Paulista.
O evento, que reuniu cerca de 500 pessoas e contou com presenças ilustres, como o cantor Roberto Leal, o maestro João Carlos Martins e o Deputado Estadual Fernando Capez (PSDB-SP), ocorreu dentro da mais absoluta ordem e tranquilidade, não sendo registrada sequer uma ocorrência desta natureza, diferentemente do que foi publicado. Vale salientar também que nenhuma ocorrência foi registrada pela Polícia Militar.
A Portuguesa preza pelo respeito à CBF e aos clubes co-irmãos e repudiaria, se fosse o caso, quaisquer ataques direcionados a quem quer que fosse."