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Restos mortais de Eusébio irão para Panteão Nacional de Portugal

Do UOL, em São Paulo

09/01/2014 12h50

Artilheiro da Copa do Mundo de 1966, o atacante português Eusébio terá os restos mortais levados para o Panteão Nacional do país daqui um ano. A homenagem será realizada depois de um acordo firmado por unanimidade pelos líderes dos principais partidos políticos, informou a imprensa de Portugal.

Os detalhes do transporte dos restos mortais do jogador do cemitério do Lumiar para o Panteão Nacional não foram divulgados. No monumento estão antigos presidentes portugueses, escritores e músicos. O custo da homenagem a Eusébio gira em torno de cerca de 50 mil Euros (R$161,6 mil) e deve ser dividido entre diferentes entidades.
 
Os reconhecimentos ao craque conhecido como Pantera Negra não se limitam ao parlamento. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional pediu aos clubes que façam um minuto de aplausos em memória do atleta. A FIFA também planeja uma homenagem durante a cerimônia de entrega do Prêmio Bola de Ouro, que será realizada na próxima segunda-feira. No Estádio da Luz, do Benfica, será erguida uma estrutura de proteção à estátua do jogador.
 
Eusébio morreu na madrugada do último domingo, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Nascido em Maputo, capital de Moçambique, ele começou no futebol pelo Sporting de Lourenço Marques no final de década de 1950. Mudou para Lisboa ao ser contratado pelo Benfica em 1960 e se tornou o maior artilheiro da história do clube com 638 gols.
 
Pelo Benfica, venceu 11 campeonatos nacionais, competição em que foi artilheiro por sete vezes, e uma vez escolhido o melhor jogador da Europa. Também ganhou a Taça dos Campeões Europeus, hoje Liga dos Campeões da Uefa, na temporada 1961/62. Pela seleção portuguesa disputou 64 partidas e marcou 41 gols.