Topo

Wallyson mira artilharia da Libertadores pelo Botafogo: "Por que não?"

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/01/2014 17h39

Apresentado nesta segunda-feira, Wallyson sonha alto com a camisa do Botafogo. O atacante, artilheiro da Libertadores em 2011, pelo Cruzeiro, quer repetir o feito nesta temporada. Ele ainda não sabe se será titular na estreia da equipe diante do Deportivo Quito, no Equador, mas poderá se beneficiar da mudança tática no clube com dois atacantes para iniciar na equipe principal.

Wallyson mostrou felicidade em vestir a camisa do Botafogo e disse que a oportunidade que está tendo após defender o Bahia, mostra que teve um desempenho bom na última temporada. Ele prometeu ousadia com a bola nos pés e espera da felicidade à torcida de General Severiano.

“É um dia especial para mim, vestir camisa de um clube com história linda. Vou trabalhar forte para ficar à disposição do treinador. Gosto de jogar pelos lados do campo, confio muito no meu ponto forte de ir para cima dos adversários, ajudar na marcação. Vão ver um Wallyson que corre o tempo todo atrás do resultado e não desiste nunca. Respeito meus companheiros, mas vou buscar meu espaço. Já fui artilheiro uma vez da Libertadores, por que não ser de novo?”, indagou.

Por ter sido artilheiro da Libertadores, Wallyson acredita que isso pode ser um diferencial para conquistar seu espaço no Botafogo. Ele diz que cada jogo é uma decisão e diz estar pronto para entrar em campo e dar sue melhor com a camisa do Alvinegro. Para o atacante, quarta-feira será o jogo mais importante do clube na temporada.

“Libertadores é competição diferente. Juiz não dá qualquer falta. Tem que estar muito ligado. Gostei de jogar a Libertadores, por isso vim para cá, para ajudar o Botafogo. Quero chegar na final com o Botafogo. Quarta-feira é a primeira final. Estava treinando com o ABC do Rio Grande do Norte e já cheguei aqui trabalhando, estou bem fisicamente e pronto para ajudar”, afirmou.

Sem ter tido grande destaque no Bahia, em 2013, Wallyson tenta explicar o porquê de isso ter ocorrido. Segundo ele, no clube baiano ele tinha mais obrigação defensiva e por isso não conseguia dar seu melhor no ataque.

“Cruzeiro eu jogava mais solto, pelas laterais, e no São Paulo e no Bahia jogava mais pelo lado, marcando o lateral. Ficou ruim para mim. Agora voltando ao normal, fiz um bom campeonato pelo Bahia e tenho tudo para seguir assim”, finalizou.