Palmeiras recorre e desbloqueia 69% de receitas penhoradas em caso Wesley
O departamento jurídico recorreu da decisão judicial que penhorava cerca de R$ 21 milhões em receitas da TV Globo, e conseguiu reduzir o valor bloqueado para 2 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 6,5 milhões. Na decisão, o juiz aceitou o pedido do alviverde para limitar o bloqueio a uma parcela da dívida, referente à compra do volante Wesley.
A penhora havia sido determinada após uma ação movida pelo presidente do Criciúma, Antenor Angeloni. Angeloni alega ter sido fiador na contratação do meio campista, em 2012, ter pago cerca de R$ 15 milhões e não ter sido ressarcido.
O Palmeiras ainda sequer foi citado no processo. De acordo com o próprio juiz, a medida visa apenas impedir que o prejuízo de Angeloni se agrave no decorrer da ação.
A decisão reduziu em 69% as receitas bloqueadas, e diminui o impacto do processo nas finanças do Palmeiras. O novo valor, que deve ser depositado diretamente pela Globo ao Poder Judicário, é inferior aos pouco menos de 4 milhões de euros que o clube recebeu pela transferência do zagueiro Henrique ao Napoli, confirmada na última quarta-feira.
Antes da vitória do Alviverde sobre o Penapolense, nesta quinta-feira, o presidente Paulo Nobre deixou o caso nas mãos do departamento jurídico. Nobre não quis entrar em detalhes sobre o assunto, mas ressaltou que o Palmeiras trata com respeito seus credores e as pessoas com as quais mantém negócios.
“O departamento jurídico está mais preparado para falar sobre esse assunto. Mas eu posso garantir que o Palmeiras sempre atenderá seus credores e qualquer um com quem faça negócios”, afirmou.
Após um primeiro ano marcado por contusões, Wesley se transformou em uma peça importante do técnico Gilson Kleina durante a conquista da Série B em 2013. Neste ano, o volante marcou dois gols em quatro rodadas no Paulistão, e deve estar em campo no clássico de domingo, diante do São Paulo, no Pacaembu.
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