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Vale a pena separar dupla Gabigol e Geuvânio para ter Damião no time?

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

04/02/2014 06h00

Ninguém imaginava que Gabriel Barbosa e Geuvânio, nova dupla de Meninos da Vila, fossem deslanchar tão rapidamente com a camisa do Santos nesta temporada. A dupla tem se destacado no ataque santista, mas um deles terá que deixar o time com a estreia do atacante Leandro Damião.

Isso porque o alto investimento, de R$ 42 milhões, para tirar Damião do Internacional, indica que o camisa 9 chega para assumir a condição de titular absoluto no ataque do Santos.

Já a concorrência de Geuvânio e Gabriel Barbosa só começará na próxima terça-feira, quando o Santos encara o Comercial, na Vila Belmiro. Isso porque Gabigol está suspenso e não enfrenta o Linense, nesta quinta-feira, em Lins, pela sexta rodada do Campeonato Paulista.

Desta forma, Leandro Damião deve estrear pelo Santos na vaga de Gabriel, artilheiro do time na temporada, com quatro gols em cinco jogos. O “prata da casa” se adaptou rapidamente a posição de centroavante, mas não esconde que sua preferência é atuar pelos lados do campo.

A obediência tática de Gabriel foi bastante elogiada por Oswaldo de Oliveira após a goleada contra o Botafogo por 5 a 1, no entanto, o treinador acredita que o atacante ainda precisa amadurecer mais um pouco.

“Mesma coisa o Gabriel. Momento muito bom, tem de amadurecer. Tem espírito competitivo e está demonstrando obediência, pois está aceitando e fazendo o que é orientado, que eu acho que ele precisa para ter esse desempenho. Mas é o inicio. Ele tem de perceber fases para esse crescimento. Mas vejo um futuro brilhante para ele, sem dúvida”, afirmou Oswaldo.

Geuvânio, por sua vez, só marcou um gol, mas tem chamado a atenção pela habilidade, velocidade e inteligência em campo. Com tantos jovens talentos, devido a promoção de 13 atletas campeões da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e mais a chegada de Rildo, ex-Ponte Preta, Oswaldo acredita que poderá fazer revezamentos na temporada.

“Tem feito partidas muito boas. Mas a partir da chegada do Rildo começa competição sadia que passa pela minha sensibilidade. Mas, da maneira que estamos jogando, com cinco jogos em 15 dias, todos terão oportunidade, tanto ele, como Rildo, Diego Cardoso, Jorge Eduardo. Todo dia peço a deus que não me deixe ser injusto com ninguém”, explicou.