Atlético-MG acena com ação contra União para parcelar dívida
No mesmo dia em que o presidente Alexandre Kalil, via twitter, revelou novo bloqueio às contas do clube, dessa vez por causa de dívida de 1999, o diretor jurídico Lásaro Cândido da Cunha informou que o Atlético-MG ofereceu, sem sucesso, o Shopping Diamond Mall como garantia para conseguir o parcelamento do valor devido. Segundo o dirigente, o atual campeão da Libertadores promoverá ação contra a União.
“Estamos preparando uma ação e aí é o último recurso, vamos fazer ação contra a união, para que ela seja obrigada fazer o parcelamento, ela fez isso para outros clubes e ela tem de fazer este parcelamento. Tudo no poder judiciário é lento e o clube não pode postergar os pagamentos. A pressão é grande”, afirmou Lásaro Cunha, em entrevista à Rádio Itatiaia. Segundo ele, a postura da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), no entanto, não deixa outra alternativa ao clube.
Na tarde desta quarta-feira, o presidente atleticano, Alexandre Kalil, revelou que o clube sofre novo bloqueio das receitas referente a um processo de 1999. De acordo com o diretor jurídico da equipe mineira, a situação tem sido recorrente desde a tentativa de acordo para o parcelamento da dívida do Atlético.
“Tivemos reuniões, oferecemos o Diamond em garantia e fizemos parcelamento em cinco anos, 3% do valor, tudo fechado, mas no Governo, tudo depende de um setor a mais, tem de dar aval, chamavam a gente, chegaram a 5%, a 8% e depois fecharam as portas, falando que não fariam mais o parcelamento e disseram que fariam um ataque. O Atlético está sendo atacado com ações da procuradoria. Fizeram acordo com o Botafogo, com o Flamengo, só o Atlético que não consegue”, lamentou Lásaro Cunha.
“O Atlético quer saber porque não tem direito ao parcelamento, em valores razoáveis, para continuar contribuindo e pagando suas dívidas. O Flamengo conseguiu um acordo rápido, sem dificuldades, só o Atlético que não consegue”, observou.
O clube já ofereceu até mesmo o shopping Diamond Mall, que é patrimônio atleticano, mas que é explorado comercialmente pela empresa Multiplan, como forma de garantia que irá pagar, em cinco anos, o parcelamento da dívida para assim, conseguir a liberação do valor retido da venda de Bernard, em agosto passado, para o Shakhtar Donetsk.
Presidente Alexandre Kalil revelou pelo twitter novo bloqueio aos recursos do Atlético-MG pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional referente à dívida atleticana de1999
“O Atlético ofereceu o Diamond, diferente de outros clubes que fizeram parcelamento, ofereceu clube, que não tem valor, o Atlético poderia fazer o parcelamento oferecendo o Diamond, que a procuradoria rejeitou por estar alugado. Depois de muito custo eles entenderam que está alugado por um tempo e tem valor comercial”, afirmou Lásaro Candido da Cunha.
A diretoria do Atlético vem tentando, desde agosto de 2013, a liberação de R$ 54 milhões, referentes a venda de Bernard para o Shakhtar Donetsk. O dinheiro foi retido pela Fazenda Nacional, logo após a negociação, referente a dois processos de dívidas trabalhistas do clube.
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