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Com só dois jogos a fazer, argentino Heinze se diz triste com aposentadoria

O defensor Heinze (d), do Newells, fará seu último jogo em casa sábado (10) - AP Photo/Juan Jose Garcia
O defensor Heinze (d), do Newells, fará seu último jogo em casa sábado (10) Imagem: AP Photo/Juan Jose Garcia

Do UOL, em São Paulo

07/05/2014 22h04

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O zagueiro Gabriel Heinze, que já defendeu a seleção argentina, disse, nesta quarta-feira (07), que está nervoso e triste por sua aposentadoria iminente.

“Não estou levando muito bem. Estou muito nervoso, mal, triste, porque agora me caiu a ficha que cada minuto que passa já não volta mais. Cada bola que você toca tem um significado e dentro de duas semanas tudo termina. O meu mundo mundo veio abaixo, mas é uma decisão tomada”, disse Heinze em sua última coletiva de imprensa.

Heinze, apelidado na argentina de “o gringo”, por causa de sua aparência, já defendeu a seleção argentina, e vários grandes times europeus: Olympique de Marselha, Paris Saint-Germain, Machester United, Real Madrid, Roma, Sporting e Valladolid.

O jogador, de 36 anos, voltou para o Newell’s Old Boys, da Argentina, para encerrar a carreira onde ficou conhecido. Ele tinha anunciado em maio que esta seria sua última temporada.

Sábado (10), ele joga a última partida em casa, na cidade de Rosário, contra o All Boys. O time já foi eliminado da Libertadores na primeira fase.

“Estou pensando que será minha última partida em casa e sair desse estádio ganhando seria muito lindo e importante. Tenho certeza que será difícil me concentrar no jogo. Espero que meus companheiros me chamem a atenção se me virem distraídos”, disse.

No ano passado, ele venceu com o Newell’s o Torneio Final, uma das fases do campeonato argentino, comandado por Tata Martino, que hoje é treinador do Barcelona.

Heinze elogiou Marcelo ‘el Loco’ Bielsa, por quem disse ter “admiração e sentimento” e Martino, que, segundo o zagueiro foi quem o convenceu que poderia jogar bem, ainda, aos 35 anos e ser campeão.

Heinze foi a duas Copas do Mundo e ganhou a medalha de ouro olímpica, em 2004.