Com Arce descartado, Palmeiras segue atrás de brasileiros e estrangeiros

Arce foi ídolo no Palmeiras como jogador, mas o ex-lateral direito, hoje técnico, parece não ver tanta vantagem em voltar ao clube como treinador. Não neste momento, ao menos: "Não há nenhuma possibilidade da minha parte. Não é o momento de ir a nenhum lugar porque não seria correto sair quando está tudo bem”, disse Arce em entrevista à rádio Cardinal do Paraguai.

A justificativa de Arce é que está num bom momento no Cerro Porteño e que, quando jogador, se incomodava quando um técnico ficava pouco em um time e não conseguia construir algo com os jogadores porque o trabalho era interrompido. Agora, na posição de técnico, ele não quer fazer o mesmo. De qualquer modo, Arce confirmou o contato do Palmeiras: "Recebi três ligações do Palmeiras, agradeci, mas não vou sair. Estou feliz e isto importa muito mais do que qualquer outra coisa”.

Depois do veto de conselheiros a Vanderlei Luxemburgo, a negativa de Arce corta mais um treinador da lista do Palmeiras, que ainda tem Dorival Jr. como principal nome. Ricardo Gareca, que treinou o Vélez Sarsfield, da Argentina, também foi ligado ao clube, assim como Cuca.

O vazamento das tentativas palmeirenses anda fazendo com que a diretoria aparente “atirar para todos os lados”, o que não é visto como um problema nos bastidores do clube. A meta é conseguir um treinador comprometido com a proposta e com o “jeito” do Palmeiras.

Nesta quinta-feira, quem mostrou trabalho foram os reservas e o interino Alberto Valentim . Enquanto os titulares faziam treino de recuperação na academia, Valentim comandou uma atividade em campo reduzido com os reservas divididos em dois times e, depois, um treino de finalização. Após o jogo desta quarta, questionado sobre as chances de permanência no clube, Valentim preferiu sair pela tangente: “Tenho me preparado ao máximo para as possíveis oportunidades que temos na vida. Estou preparado para ajudar o Palmeiras até o momento em que for necessário”, disse.