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Laor não esconde mágoas no Santos e diz que jamais contrataria Damião

Do UOL, em Santos (SP)

16/05/2014 06h00

O ex-presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira, que teve Odílio Rodrigues como seu vice nas duas eleições que venceu no clube paulista, em 2009 e 2011, não esconde com sua mágoa com o amigo. Laor diz que não se considera traído por Odílio, mas lamentou o fato de nunca ter sido consultado sobre as decisões do clube após seu pedido de licença.

Luis Alvaro acredita que Odílio Rodrigues, que assumiu a condição definitiva de presidente após a sua renuncia por questões de saúde na última quinta-feira, foi pressionado a demitir diversos funcionários de sua confiança. Laor ainda fez questão de criticar as contratações feitas por seu sucessor, principalmente a de Leandro Damião.

“Não fui traído. Apenas o Odílio assumiu a presidência, não me consultou uma única vez de medidas a serem tomadas. Principalmente dispensa de funcionários, que eu trouxe e que eram profissionais notáveis. O Odílio fez pressionado por alguém, até desconfio, e os mandou embora”, afirmou Laor à Rádio Globo.

“Fizeram contratações que eu não faria. Jamais (Damião). Uma porção de atletas, mas acho antiético comentar. Quem contratou foi o Odílio por direito dele, ele tem opinião diferente da minha sobre qualidades de atletas. Ele não deixa de ser meu amigo pessoal. Ele sempre liga para saber da minha saúde, mas nunca para saber o que eu acho sobre Damião e Thiago ribeiro. Eu ia dizer minha opinião”, disse.

Laor renunciou alegando que sua licença médica precisou ser prorrogada por tempo incerto e indeterminado, prejudicando sua permanência como dirigente do clube. Em seu lugar assumiu Odílio Rodrigues, que como presidente em exercício, cuidou de todas as ações do clube até esta data. Agora, Odílio assume o cargo que já estava ocupando, de maneira definitiva.

Eleito em 2009, e reeleito em 2011, Luis Alvaro conquistou seis títulos enquanto foi presidente do Santos. Entre eles, três Campeonatos Paulistas, 1 Libertadores, 1 Copa do Brasil e 1 Recopa Sulamericana. O dirigente também responsável por reformular o estatuto da equipe e pela permanência de Neymar até 2012.