Excursão à China agrada Levir e diretoria, mas atletas mostram desconfiança
O período de treinamentos e amistosos que o Atlético-MG fará na China, a partir de quarta-feira, deixou o técnico Levir Culpi e a diretoria atleticana animados. Porém, os jogadores alvinegros não deixaram de demonstrar preocupação com os quase 15 dias que ficarão no país asiático.
Para Levir Culpi, a viagem será importante para armar a equipe, que ficará concentrada durante todo o período, visando a retomada das competições. Mas será especial também já que o treinador poderá voltar à Ásia. O técnico atleticano ficou sete anos no Japão, onde comandou o Cerezo Osaka.
“Estive jogando lá algumas partidas, mas eles contrataram muitos estrangeiros, mas o futebol está se profissionalizando agora. Eles têm investimento alto e bons times, mas acho que vai dá para fazer bom trabalho lá”, disse Levir, em entrevista a TV Galo.
O treinador não esconde que gostou da chance de ter o elenco concentrado e se preparando sem jogos, apenas com amistosos. “Vai ser importante para o pessoal manter a forma e depois vamos ter uma mini pré-temporada na Argentina. Os jogos são interessantes, a gente tem de se preparar bem”, afirmou Levir.
Serão três amistosos na China. O Atlético enfrentará o Guizhou Renhe, no dia 22, o Jiangsu Shuntian, no dia 25, e no dia 28 reencontrará o Guangzhou Evergrande, adversário do Mundial de Clubes em dezembro do ano passado.
A diretoria atleticana também gostou dos amistosos. Para o clube será importante financeiramente. A excursão foi organizada por uma empresa que pagou mais de R$ 1 milhão pelo período de amistosos e treinos. Mais do que isso. Será a oportunidade de o clube voltar a divulgar sua imagem fora do Brasil.
“Todos saem ganhando com os amistosos. Será importante financeiramente, também como preparação para o time e para o Levir, que terá a chance de observar mais o time”, comentou o diretor de futebol, Eduardo Maluf.
Ronaldinho Gaúcho é a principal atração dos amistosos e tem sido tratado como o embaixador do Atlético na China. O atleta tem grande número de fãs no país. O craque recuperou-se de lesão que o tirou dos gramados por quase dois meses e fez uma série de treinos físicos especiais para ter bom rendimento nos amistosos.
Porém, alguns jogadores demonstraram publicamente insatisfação com a viagem. O longo período para chegar até a China, mais de 30 horas, a cultura diferente do país, as comidas exóticas e a distancia da família e da Copa do Mundo foram as principais reclamações.
“Ninguém estava contando com essa viagem, mas por causa da Copa do Mundo nosso CT está impossibilitado da gente treinar. Então a gente precisa viajar. Será bom para o clube, para o Atlético. A gente vai tentar aproveitar da melhor maneira possível esses jogos, esse período de treinos para recuperar bem a equipe”, afirmou Marcos Rocha.
Na última semana, o atacante Diego Tardelli já havia reclamado da viagem, dizendo que preferia ficar em Belo Horizonte durante a Copa do Mundo para acompanhar de perto o Mundial.
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