Cruzeiro culpa gramado sintético por dificuldades na vitória sobre Miami

Embora tenha entrado com o time titular, nesta terça-feira, para enfrentar o Miami Dade, o Cruzeiro não conseguiu repetir o desempenho de quando atuou com os reservas e venceu o rival por apenas 2 a 1. Os jogadores culparam o gramado pelas dificuldades, mas aprovaram o amistoso pela parte física.

O meia Everton Ribeiro reconheceu que o time teve dificuldades para se adaptar às condições do campo. “Bem diferente do que a gente é acostumado. Totalmente diferente do que nós jogamos. Mas valeu a experiência, o time correu bastante e deu para aprimorar a parte física principalmente”, afirmou.

O Cruzeiro saiu vencendo, por 1 a 0, com gol do volante Lucas Silva, mas levou o empate e só foi conseguir o gol da vitória no segundo tempo, com Egídio. O atacante Willian, que havia começado na primeira partida, e entrou durante a segunda etapa nesta terça-feira, também apontou o gramado como a principal dificuldade.

“Acho que tudo isso é vantajoso para pegar ritmo de jogo, mesmo em um gramado que não está acostumado, limita um pouco. Acho que foi bom, todo mundo correu, se dedicou. Agora é se preparar para o próximo jogo”, destacou o atacante.

O técnico Marcelo Oliveira foi um pouco mais duro nas críticas ao campo, mas também elogiou o rival. “Nós viemos para esse jogo, não conhecia o campo, sabia que era grama sintética mais moderna, quase um gramado natural, aqui é uma grama bem ralinha, bem duro. Tivemos dificuldades grande de adaptação. Mas o adversário, em relação ao último jogo se organizou melhor”, comentou.

Apesar da dificuldade para superar um rival tecnicamente muito inferior, o técnico gostou do desempenho dos jogadores e também destacou a importância da evolução física para o time que atuou praticamente em ritmo de treino nos dois jogos. Agora, o Cruzeiro já começa a pensar no amistoso contra o América, na sexta-feira, às 21h30, no Cotton Bowl Stadium, em Dallas.