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Companheiros defendem Ronaldinho, mas admitem que meia ficou chateado

Do UOL, em Belo Horizonte

17/07/2014 13h36

Ronaldinho Gaúcho viveu diante do Lanús, na quarta-feira, no primeiro jogo da decisão da Recopa Sul-Americana, algo raro em sua carreira e principalmente no Atlético-MG ao ser substituído ainda no intervalo do duelo. O jogador se mostrou chateado e não acompanhou o segundo tempo do jogo do gramado, fato que foi minimizado pela diretoria e pelo técnico Levir Culpi. Os companheiros do armador também não se mostraram incomodados com a situação e adotaram discurso de tranquilidade com o fato.

“Ele ficou chateado, ninguém gosta de sair do jogo ainda no intervalo, em uma decisão. Mas isso é normal, o Ronaldinho vinha bem no jogo, foi opção do Levir e que deu resultado. É um jogador importante e a gente conta com ele, com o Jô, André, com o Guilherme”, disse o atacante Diego Tardelli, autor da vitória atleticana por 1 a 0 no jogo de ida da Recopa.

Ronaldinho foi escalado como titular, porém foi substituído por opção de Levir Culpi no intervalo da partida, que ainda estava empatada. Guilherme entrou em seu lugar e participou do lance que resultou no gol marcado por Tardelli. 

O camisa dez atleticano optou em ficar no vestiário do estádio La Fortaleza e não acompanhou o segundo tempo da vitória do time alvinegro, que agora joga pelo empate na próxima quarta-feira, no Mineirão, para conquistar o título da Recopa.

“O Ronaldo é um cara importante para a gente, passou força para o grupo, pediu para a gente voltar bem para o segundo tempo. Não teve nenhum problema. Nenhum jogador gosta de ser substituído. Mas acontece, foi opção do Levir e o importante é que conseguimos vencer. Ele será importante em outras partidas”, comentou Marcos Rocha.

Ao final da partida, tanto o presidente Alexandre Kalil quanto Levir Culpi minimizaram a atitude do craque e consideraram natural a chateação de Ronaldinho.

“Não consta no contrato do Ronaldo que ele tem de tomar banho e voltar para o gramado, neste frio, o nosso foco é o tesouro, o tesouro é a taça. Eu não obrigo jogador a ir em lugar nenhum, dar entrevista, voltar para o banco", afirmou Kalil, em entrevista ao cana Fox Sports.