Em um ano Atlético-MG dobra número de títulos continentais

No intervalo de um ano, o Atlético-MG dobrou o número de títulos continentais de sua galeria de troféus. Depois de se sagrar campeão da Libertadores, em 2013, pela primeira vez em sua história centenária, o time alvinegro conquistou a Recopa Sul-Americana nesta quarta-feira, ao derrotar o Lanús por 4 a 3 depois de marcar duas vezes na prorrogação. Antes havia vencido duas vezes a extinta Copa Conmebol.

“Um título internacional, mais um, tem de ser comemorado, jogo difícil, pegado, disputado, mas tem de ser comemorado. Um ano depois a gente dá mais uma volta olímpica internacional. Estamos ficando ainda mais na história do Atlético”, festejou o o volante Leandro Donizete.

Em 24 de julho do ano passado, o Atlético era campeão da Libertadores pela primeira vez nos seus 105 anos. Com uma vitória sobre o Olimpia, por 2 a 0, no tempo normal, e por 4 a 3 nos pênaltis, a equipe comandada festejou o título no Mineirão.

Antes de conquistar os dois títulos internacionais mais recentes, a torcida atleticana teve motivos para comemorar o bicampeonato da extinta Conmebol, similar à atual Copa Sul-Americana, atrás apenas na tradicional Libertadores.

Os títulos da Conmebol foram conquistados pelo Atlético em 1992 e 1997. Curiosamente, o segundo teve como adversário o mesmo Lanús, que voltou a ser batido na Recopa. O primeiro foi diante do Olimpia, que ano passado foi superado na final da Libertadores.

Outro título internacional, mas de menor expressão é o de Campeão do Gelo, de 1950. O torneio disputado pelo clube na Europa, contra adversários tradicionais, ficou tão marcado na história do clube que foi eternizado na letra do hino atleticano.

Ainda na galeria atleticana constam outros troféus internacionais de menor expressão, ou mais antigos, como Torneio de Paris, de 1982, Torneio de Leon, de 1972, Torneio de Conde de Fenosa, de 1976, Torneio de Vigo, um ano depois, Torneio Costa do Sol, na Espanha, em 1980, Torneio de Bilbão em 1982, de Berna, na Suiça, um ano após, de Amsterdã, de 84, Ramon de Carranza em 1990, entre outros.