J. Wagner dá adeus ao Bota e admite que atraso salarial atrapalha time
Sem ter apresentado um bom futebol desde que estreou no início da temporada, o meia Jorge Wagner deu adeus ao Botafogo nesta terça-feira. O veterano de 35 anos – que recebeu salário integral apenas em janeiro – conseguiu um acordo com o clube para ser liberado e voltar ao futebol japonês. A crise financeira alvinegra foi assunto da despedida.
De acordo com Jorge Wagner, os atrasos salariais atrapalham a equipe. Ele deixa claro que as dívidas acabam tirando o foco dos jogadores, que brigam para deixar a parte inferior da tabela do Campeonato Brasileiro neste momento.
“Desde que cheguei estamos convivendo com isso e atrapalha o time e o elenco. Por mais que afirmemos que não atrapalha, nunca estamos totalmente focados, sempre estamos comentando alguma coisa”, afirmou o meia.
O Alvinegro devia cinco meses de direito de imagem ao atleta, que aceitou abrir mão de parte dos vencimentos para ter o contrato rescindido. Jorge Wagner volta ao Japão para jogar pelo Kashima Antlers.
“Nunca tinha vivido uma situação como essa, mas o principal motivo de eu sair não foi a questão salarial. Claro que é algo que atrapalha, mas voltar para o Japão era uma oportunidade que talvez eu não tivesse mais. Entendo a situação econômica do clube, mas foi tudo conversado com a diretoria e com certeza foi uma saída amigável”, assegurou.
Contratado no fim de 2013, Jorge Wagner herdou a camisa 10 de Seedorf, que decidiu encerrar sua carreira para virar treinador do Milan – o holandês foi demitido no fim da temporada europeia e substituído por Filippo Inzaghi. Ele reconhece que substituir o ídolo teve peso extra na passagem pelo futebol carioca.
No momento, Jorge Wagner trata uma lesão muscular. O jogador disputou 21 jogos e marcou três gols pelo Alvinegro.
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