Maradona e Baggio, mesmo gordinhos, brilham em Jogo da Paz
Quem foi ao estádio Olímpico, de Roma, par ao Jogo da Paz, amistoso promovido pelo papa Francisco, deve ter ficado feliz com o espetáculo e com saudade de estrelas que brilharam no futebol italiano. Maradona e Roberto Baggio brilharam em campo, mas foi Shevchenko quem foi decisivo na vitória de virada por 6 a 3 da Fundação Pupi sobre a Escola do Vaticano nesta terça-feira em Roma.
Mesmo fora de forma, os Baggio e Maradona, que atuavam pela mesma equipe e não abriram mão do número 10, deram um show principalmente em suas enfiadas de bola. Em uma delas, o argentino deixou o italiano na cara de Toldo. Com muita calma, ele bateu na saída do goleiro e marcou.
Antes, Maradona já tinha sido responsável pelo segundo gol do jogo. Mas, naquele momento, o argentino deixou Iturbe na cara do gol. O atacante saiu correndo e não deu chances para Toldo.
Em outro momento, Baggio tentou retribuir o presente dado por Maradona, mas o argentino sentiu a falta de forma e sofreu para correr atrás da bola. Se sofria com seu físico para arrancar, o ex-jogador fez questão de ficar no gramado por 90 minutos, diferentemente da maioria dos atletas.
Se o time dos dois craques brilhou no primeiro tempo, quem quis mostrar sua habilidade na segunda etapa foi Shevchenko, que muito tempo empolgou a torcida do Milan, que quis se exibir um pouco. Em uma cobrança de pênalti, ele não deu chances para o goleiro Aquite na cavadinha.
Conhecido por seu jeito voluntarioso no tempo de jogador, Simeone, hoje técnico do Atlético de Madri, mostrou um pouco de sua raça em campo. O ex-jogador deu carrinho para buscar bola e saiu correndo para dentro do gol para pegar a bola ao diminuir a desvantagem.
E a vontade de Simeone e o bom futebol de Shevchenko, que fez mais um, deram a virada para o seu time. Icardi, três vezes, e Hemed fizeram os demais gols. Santa Cruz descontou para o time do Vaticano.
Se dentro de campo os jogadores corresponderam as expectativas, fora dele, os torcedores também pediam paz. Os cartazes faziam referência ao Iraque, ao público LGBT, entre outros pedidos pelo fim da violência.
Antes da partida, o papa Francisco fez uma declaração, em um vídeo gravado em espanhol, destacando a importância do jogo.
“O futebol é um exemplo de convivência que permite excluir toda forma de discriminação de raça, idioma ou religião”, disse Jorge Bergloglio, que ainda pediu para os atletas serem referências para os mais novos tanto dentro como fora de campo.
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