Corinthians não tem plano B para Nilmar. Para Romarinho, sim

O Corinthians ainda não jogou totalmente a toalha por Nilmar e uma reviravolta na negociação pode colocar o atacante no clube do Parque São Jorge. Caso contrário, porém, não há um plano B. A diretoria só voltará ao mercado por um homem de frente se perder Romarinho, que deve sair ainda nesta semana para o El Jaish, do Qatar.

A lógica corintiana é de que, sem o reforço de Nilmar e com a perda de Romarinho, o elenco ficaria severamente desfalcado, o que justificaria uma investida. Hoje, a diretoria entende que o grupo supre as necessidades de Mano Menezes, que mais de uma vez discordou publicamente dessa ideia, pedindo reforços para o setor.

O problema é que o treinador bateu o pé por Nilmar. Quando outros nomes lhe foram oferecidos, como Jonas, ex-Grêmio, ele pediu o atacante campeão brasileiro de 2005, no próprio Corinthians. Só que essa negociação está perto de naufragar.

Na última segunda, Orlando da Hora, empresário do jogador, reforçou para o Corinthians que ele está livre para negociar. Só que Nilmar pede R$ 600 mil mensais livres de impostos, que representam um investimento de R$ 800 mil. O clube, em má situação financeira, não quer estourar seu teto salarial (R$ 500 mil, pagos a Elias) por um jogador de 30 anos.

Se Nilmar realmente não vier, Mano terá de se virar com Guerrero, Lodeiro, Romero, Luciano, Malcom e Romarinho. Só que esse último pode sair para o Qatar por 7,5 milhões de euros (R$ 22 milhões) – 40% desse valor ficaria com o clube.

Neste cenário, o Corinthians se reuniria novamente com a comissão técnica para buscar no mercado nacional um nome para compor elenco. Seria, de qualquer forma, um reforço de um patamar bem diferente do de Nilmar.