Além de dívida, fiador de Wesley também quer indenização do Palmeiras

A dívida do Palmeiras com o presidente do Criciúma, Antenor Angeloni, referente à contratação de Wesley, pode aumentar. Além do valor da transferência, Angeloni move outra ação contra o alviverde cobrando indenização de R$ 1,4 milhão por jogadores que o ex-presidente Arnaldo Tirone prometeu emprestar ao clube catarinense como parte do negócio, mas não cumpriu.

A operação que trouxe Wesley do Werder Bremen, ainda na gestão de Arnaldo Tirone, teve como garantidor Angeloni. Como os valores não foram pagos, o parceiro já entrou na justiça cobrando até R$ 21 milhões do Palmeiras; em um primeiro momento, conseguiu congelar as receitas de TV do clube, que reverteu a decisão.

Em troca da garantia, como parte do acordo, o alviverde se comprometeu a emprestar dois ou três jogadores ao Criciúma – no primeiro caso, pagaria os salários dos atletas até R$ 20 mil; no segundo, até R$ 15 mil. O valor da indenização pedida foi calculado com base nesses vencimentos.

No processo há uma carte enviada por Angeloni ao Palmeiras em agosto do ano passado, pedindo que os jogadores fossem cedidos. A ação de indenização foi distribuída no Tribunal de Justiça de São Paulo há pouco mais de um mês.

Wesley, atualmente, encontra-se machucado e não vem atuando pelo alviverde. Desde o último dia 27, está livre para assinar um pré-contrato com outro clube – o rival São Paulo já fez uma proposta. O Palmeiras vê com dificuldades a chance de renovar com o volante.