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'Estilo Adilson' ainda permanece no Vasco em campo e nos trejeitos

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/09/2014 18h12

Adilson Batista entregou o cargo há quase 20 dias, mas seu estilo de jogo e de ser ainda permanece no Vasco mesmo com a chegada do técnico Joel Santana.

A começar pelo esquema, pouca coisa mudou. O novo comandante tem adotado a formação com três volantes, estratégia utilizada em diversas ocasiões pelo antigo treinador e bastante criticada por boa parte dos torcedores.

Para o meia Fabrício, é importante que o grupo saiba atuar de diferentes maneiras para surpreender o adversário.

“Há jogo em que o negócio flui bem (com três volantes), mas há outros em que é difícil e, para isso, tem que ter variações.  Foi o que aconteceu no último jogo contra o Oeste. No primeiro tempo não conseguimos render  o que queríamos, mas no segundo tempo, melhoramos. O importante é o time estar treinado para todo mundo saber o que faz”, disse.

A outra herança de Adilson chega a ser, até certo ponto, curiosa e engraçada. Em sua época, ele tinha como mania em seus treinamentos gritar em alto e bom som a palavra “faz” sempre que um jogador aparecia em boas condições de fazer um gol. Nas atividades com Joel, é comum perceber que os trejeitos do antigo comandante foram adotados pelos atletas, principalmente os zagueiros, que ficam orientando de trás.

Nesta quinta, no CFZ, por exemplo, o defensor Rafael Vaz foi um dos que utilizou da expressão para orientar o meia Guilherme Biteco.

“Faaaaz!”, gritou, para a risada de boa parte do grupo.

Da comissão técnica de Adilson Batista, permaneceram o auxiliar Fábio Moleston e o analista de desempenho Gustavo Nicoline. Internamente, alguns funcionários ainda sentem saudade do treinador, que fez muitas amizades em São Januário.