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Robinho agradece Leão por fase de artilheiro e elege gol mais importante

Do UOL, em Santos (SP)

24/09/2014 18h30

Robinho admitiu que perdia muitos gol no início de sua carreira como profissional no Santos. O atacante ressalta que só corrigiu o problema após muita cobrança do técnico Emerson Leão, que lançou o camisa 7 ao time principal do alvinegro praiano em 2002. O ídolo santista disse que passou a treinar mais finalizações depois das orientações de Leão.

“O Leão foi o treinador mais importante nesse quesito (finalizações) para me ajudar, me ajudou muito com isso. Eu driblava muito, mas perdia muitos gols. Não que hoje eu seja um artilheiro nato, que por temporada faça muitos gols, mas graças a Deus faço os meus golzinhos. O Leão foi o mais importante. Depois do Leão fiquei mais malandro e fazia treinamento de finalização sozinho mesmo”, afirmou Robinho em entrevista à Rádio Globo.

Ainda sobre pontaria, Robinho elegeu o gol mais importante de sua carreira. Para o camisa 7, o gol de pênalti contra o Corinthians na final do Campeonato Brasileiro de 2002 é insuperável.  

“Foi o de pênalti contra o Corinthians, na final do Campeonato Brasileiro, sem duvida”, disse.

Robinho pertence ao Milan, da Itália, e está emprestado ao Santos até o fim de 2015. O camisa 7 voltou a dizer que não pretende voltar ao clube italiano, pois sonha em  encerrar a carreira na Vila Belmiro.

“Tomara que eu fique de vez, não preciso nem falar da minha vontade de permanecer no clube onde cresci, mas preciso respeitar a opinião do Milan, que fez um investimento para me comprar, e tenho mais um ano de contrato. Se eu puder tomar a decisão, lógico que vai ser de ficar, mas o Milan também fez um investimento e temos que respeitar. Se quiser que eu vá para outro clube fica mais complicado. Mas vamos rezar para que isso não aconteça”, disse.

Antes de chegar ao Santos no início do segundo semestre deste ano, Robinho estava encostado no Milan. O camisa 7 enfatizou que “nasceu para jogar no Santos” e que não entende o motivo de não se destacar nos clubes europeus (defendeu Real Madrid, da Espanha, Manchester City, da Inglaterra, e Milan, da Itália) da mesma forma que brilha com a camisa santista.   

“Eu tenho certeza que eu nasci para jogar no Santos. Muitos falam que eu deitei no Santos e nos outros clubes não fui tão bem. Nos outros clubes não fui o protagonista, mas fui bem. Me preparo bem para todos os clubes, sempre dei o meu melhor no Real, Manchester e Milan. No Santos as coisas sempre foram diferenciadas, isso é coisa de Deus, tem que perguntar para Deus”, concluiu.