Blatter minimiza caso dos relógios da CBF: 'falar de corrupção é falso'
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, minimizou a polêmica criada com os relógios de luxo dados de presente pela CBF para membros da Fifa durante a Copa do Mundo, após a realização de reunião do Comitê Executivo da entidade nesta sexta-feira, em Zurique (Suíça). Segundo o dirigente, não há como ligar o ocorrido com caso de corrupção.
“Os relógios não são uma questão, não são um problema. Era um presente da CBF”, afirmou Blatter. A entidade brasileira distribuiu 65 relógios da marca de uma de suas patrocinadoras, no valor total de R$ 1,3 milhão. Foram presenteados os 28 integrantes do Comitê Executivo da Fifa, bem como representantes dos 32 países classificados à Copa do Mundo de 2014 e 10 membros da Conmebol.
“Se houve algum erro, pode ser, foi pelo valor desses relógios, mas falar de corrupção com isso é falso. Os relógios estavam em uma bolsa de presentes que alguns sequer haviam aberto”, disse o dirigente. O caso foi investigado pelo comitê de ética da Fifa, que deu prazo de até 24 de outubro para a devolução dos objetos.
Pelo menos um dos envolvidos no caso já afirmou que não pretende cumprir a determinação: Michel Platini, presidente da Uefa. Segundo o francês, “os relógios foram presente, e presente não se devolve”. Ele pretende, então, doar o valor do relógio para alguma instituição de caridade.
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