Ronaldinho tem início inferior ao Galo, mas se protege com nome e idolatria
Ronaldinho completa neste domingo um mês no Querétaro. Uma das maiores contratações da história do futebol mexicano, senão a maior, ele ainda não brilhou como se esperava. Seu início é inferior em relação ao começo no Atlético-MG, mas as críticas são praticamente inexistentes. O brasileiro ainda desfruta da idolatria cultivada ao longo da carreira e se vê blindado pelo nome que construiu.
Nas cinco partidas que Ronaldinho fez até agora, o Querétaro venceu apenas uma, empatou outra e perdeu três. A equipe foi eliminada da Copa do México e está fora da zona de classificação à próxima fase do Mexicano. Ele fez dois gols, ambos de bola parada, perdeu um pênalti e ajudou a conseguir um tiro livre.
Pelo Atlético-MG, seu clube anterior, o desempenho individual foi parecido: um gol de pênalti, uma assistência e uma cobrança de falta cujo rebote terminou em gol. A diferença é que o time mineiro somou quatro triunfos e uma derrota, alcançando a liderança do Brasileiro de 2012.
Por enquanto, Ronaldinho tem sido poupado de crítica por parte da torcida ou da imprensa local. Os mexicanos ainda parecem encantados com a presença do meia. O próprio técnico do Querétaro, Ignacio Ambriz, fez questão de blindar o brasileiro, pedindo para que seus jogadores saibam proteger o reforço.
Ambriz, por outro lado, destacou que Ronaldinho precisa evoluir fisicamente e aproveitaria a folga na tabela para isso. O brasileiro avisou já em sua apresentação oficial que manteria o mesmo ritmo de vida pelo qual ficou conhecido: cumprindo os compromissos de seu time, mas aproveitando festas, eventos e a diversão que o México pode lhe proporcionar.
Dinho, como ele tem sido chamado, ajudou o Querétaro a registrar bons públicos nas partidas em que esteve. Jogadas de efeito, mesmo que pouco efetivas, arrancam elogios e fazem a festa dos mexicanos. Resta só saber até quando a balança estará favorável a Ronaldinho, caso ele não brilhe como esperado.
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