"Mistão" da França joga fácil e vence amistoso contra cansada Armênia
Já classificada para a Euro de 2016 por ser anfitriã, a França tem que enfrentar amistosos em suas datas Fifa. Logo, o fato de não se tratar de uma partida competitiva faz com que os jogos fiquem um pouco “mornos”. Foi o caso desta terça-feira. Sem apertar demais o ritmo ou esbanjar vontade, o time comandado por Didier Deschamps derrotou a Armênia por 3 a 0, fora de casa.
Desfalcada de alguns nomes, como o poupado Benzema, a seleção francesa venceu com gols de Rémy, Gignac e Griezmann. Se já não é lá um das equipes mais fortes do mundo, a Armênia ainda teve que encarar o cansaço físico de boa parte do elenco, extenuado devido ao empate por 1 a 1 do fim de semana contra a Sérvia.
Vale lembrar que o técnico da Armênia, Bernard Challandes, protestou contra a realização de uma partida que não vale nada e chamou o compromisso de "jogo de m...".
Fases do jogo: O jogo teve total domínio da França. Sem time para bater de frente com os franceses, os armênios apostaram em uma formação mais defensiva, prova disso foi que os “Bleus” chegaram a ter 65% de posse de bola. Além disso, contava o fato de os donos da casa admitirem cansaço antes mesmo do começo do confronto. A resistência durou sete minutos. Após jogada rápida pela direita, Gignac cruzou rasteiro e Rémy apareceu livre para marcar o primeiro.
O duelo seguiu sem momentos de muita emoção até o intervalo. As melhores chances dos armênios aconteciam nos contra-ataques, mas faltava qualidade para concluir com precisão. A França voltou para o segundo tempo ainda mais modificada. Matuidi deu lugar a Progba e a alteração funcionou em menos de 10 minutos. O meia francês driblou dois na área e foi derrubado. Gignac bateu e fez 2 a 0. Griezmann completou o placar depois de receber lançamento em profundidade, driblar o goleiro e finalizar sem marcação.
O melhor: Gignac – Jogando no lugar de Benzema, o atacante do Olympique de Marselha demonstrou que pode ser uma boa opção no ataque. Saindo da área em alguns momentos, o camisa 9 fez o seu e ainda deu o passe para o gol de Rémy.
O pior: O cansaço da Armênia – Os donos da casa já reclamaram até mesmo da partida ter sido marcada apenas três dias após o jogo contra a Sérvia. Em campo deu para ver que não foi apenas uma desculpa. Como muitos jogadores atuam em clubes sem muita expressão, o vigor físico acabou rapidamente.
Toque dos técnicos: Mantendo boa parte da base utilizada na Copa do Mundo, Deschamps possui o grupo na mão e a França não encontra dificuldades para alterar o ritmo de jogo e permanecer com a mesma “pegada” mesmo sem alguns nomes. A prova disso foi jogar sem Benzema e com Progba no banco. O time não sentiu e venceu a partida sem muitas dificuldades com Gignac exercendo bem a função de centroavante.
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