Dívida de R$ 360 mil emperra assinatura de rescisão entre Felipe e Fla
Três meses depois de defender o gol do Flamengo pela última vez - na derrota por 4 a 0 para o Internacional -, Felipe sabe que o ciclo com a camisa rubro-negra acabou. Há um mês, o goleiro e dirigentes chegaram a um acordo para a rescisão do contrato que termina em dezembro de 2015. A assinatura só não ocorreu ainda porque o jogador não abriu mão de receber os seis meses de direito de imagem que estão atrasados, em um total de R$ 360 mil.
Pelo combinado, Felipe aceitou receber os meses restantes do contrato - cerca de R$ 3 milhões - em 36 parcelas, como foi oferecido pelos dirigentes. Outros jogadores do elenco como Chicão, Everton, Cáceres e Erazo também estão com parte dos direitos de imagem em atraso. A negociação vem sendo conduzida pelo diretor executivo de futebol Felipe Ximenes.
O camisa 1 chegou ao Flamengo em janeiro de 2011, por indicação do técnico Vanderlei Luxemburgo, o mesmo que o tirou do time após reassumir o comando Rubro-Negro há três meses. Com o novo treinador, ele nem sequer foi relacionado para o banco.
Embora as partes evitem polêmica, Felipe sabe que o comandante o elegeu como um dos responsáveis pela demissão durante a Libertadores de 2012. Na época, Vanderlei viu o goleiro como um dos articuladores da queda, principalmente pela boa relação que tinha com Ronaldinho Gaúcho.
Quando voltou ao Flamengo este ano, Luxemburgo deixou claro que Felipe poderia ter uma oportunidade se mostrasse condições de ser titular. O goleiro, porém, sempre soube que jamais voltaria a atuar. A partir daí, passou a negociar com a diretoria a rescisão de contrato.
Ao todo, Felipe disputou 188 partidas com a camisa rubro-negra e sofreu 200 gols. Foram 91 vitórias, 54 empates e 43 derrotas. Ele conquistou o Campeonato Carioca nos anos de 2011 e 2014, além da Copa do Brasil de 2013.
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