Talisca diz não ser mais mascarado e diverte seleção com piada e pagode
Bruno Thadeu
Do UOL, em Viena (Áustria)
14/11/2014 11h11
Conversar alguns minutos com Anderson Talisca é garantia de boas risadas. O meia-atacante tem habilidade para contar histórias e trata com bom humor sua ascensão meteórica na Europa. Sua média de gols é superior a de Messi. Mas o sucesso veio acompanhado com a fama de marrento.
Seu primeiro investimento no futebol foi a compra de um carro importado, quando ainda defendia o Bahia. As prestações ainda eram incompatíveis ao seu saldo bancário.
Apelidado de Yaya Talisca no Benfica, o atleta garante que a fase de deslumbramento já passou.
“Até porque isso já foi há muito”.
Em poucos meses ele se tornou um dos principais goleadores do futebol europeu, algo que o próprio Talisca mesmo não imaginava. Para quem passou fome na infância, estar na seleção brasileira para os amistosos contra Turquia e Áustria é motivo de orgulho para o jovem de 20 anos.
Na goleada contra os turcos, o meia-atacante não saiu do banco. Sorridente, Talisca arrancou gargalhadas dos jogadores no batismo em que passou na seleção. Ele teve de subir na cadeira durante a refeição do elenco. A missão: cantar uma música e contar uma piada.
Ele escolheu canção do Grupo Revelação e contou piada de dois amigos que se perderam na mata, em que um deles foi picado por uma cobra.
“Vocês vão gravar mesmo a piada que eu contei?”, adiantou Talisca, que depois narrou a piada dita aos atletas, com conotações sexuais.