Barcos diz que caso de racismo com Aranha atrapalhou o ano do Grêmio
Barcos esteve em São Paulo nesta terça-feira na entrega para a entrega do Troféu Mesa Redonda, organizado pela TV Gazeta. Ao tentar explicar a temporada mediada do Grêmio, o centroavante disse que o caso de racismo envolvendo o goleiro Aranha, do Santos, atrapalhou o foco da equipe.
“Eu acho que (racismo) atrapalhou, principalmente porque nós não pudemos fazer nada. Uma guria e outras seis pessoas, que eu não chamo de torcedores, usaram termos racistas com outro colega, e um clube fica fora da competição", reclamou o argentino.
O episódio ocorreu em um jogo da Copa do Brasil em Porto Alegre, quando Patrícia Moreira da Silva foi flagrada por uma câmera dizendo "macaco". Por conta disso, o Tricolor acabou eliminado do torneio mesmo sem ter o jogo de volta, em Santos.
"Isso é um absurdo. Porque, assim, qualquer um grita macaco e o rival é eliminado de um torneio. Não é nada contra o Aranha, até porque nós estamos do lado dele. Mas sim contra a punição", disse o camisa 9.
"Que culpa teve o Grêmio por uma guria ter gritado algo? Me parece muito injusto um grupo ter sido proibido de trabalhar por causa disto. Não estamos contra ninguém e sim defendendo a nós mesmos”, completou o artilheiro.
A permanência de Barcos no Grêmio em 2015 é outro assunto que vem gerando interesse dos torcedores do clube gaúcho. O artilheiro poderia ser negociado com o futebol mexicano por conta do alto salário.
“Estão falando muitas coisas. Já demonstrei interesse em ficar no Grêmio. Eu tenho contrato com o Grêmio e vou permanecer. Realmente não sei de nada disto que se está especulando. Não chegou nada a mim e nem ao meu empresário", cravou.
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