Nos pênaltis, Auckland elimina marroquinos e quebra jejum no Mundial
Depois de ficar no empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o Auckland City quebrou um jejum de três anos e avançou de fase no Mundial de Clubes. Nesta quarta-feira, o time neo-zelandês frustrou os donos da casa e elimino o Moghreb Tétouan com vitória por 4 a 3 nos pênaltis, em partida disputada no Estádio Príncipe Moulay Abdellah, em Rabat, no Marrocos.
É a quarta vez consecutiva que o Auckland disputa o Mundial de Clubes. Nas últimas três, não passou da estreia: em 2013 caiu para o Raja Casablanca (Marrocos), em 2012 para o Sanfrecce Hiroshima (Japão) e em 2011 para o Kashiwa Reysol, do Japão. A última vitória do time neo-zelandês em Mundiais havia sido em 2009, contra o Mazembe, da Rep. Democrática do Congo.
O Auckland volta a campo no sábado, para fazer a partida de quartas de final do Mundial de Clubes. O adversário será o ES Sétif, da Argélia, que chega ao Mundial credenciado pelo título da Liga dos Campeões da África. Quem levar a melhor neste confronto poderá tentar vaga na final contra o San Lorenzo, campeão da Copa Libertadores e que estreia direto na semifinal, assim como o Real Madrid.
Apesar de jogar com a força da torcida, que cantou durante todo o tempo e vaiou o adversário, o Moghreb Tétouan teve dificuldades contra o Auckland City, campeão da Oceania. O time marroquino não conseguiu encaixar a marcação e esteve constantemente à mercê do adversário. A primeira boa chance saiu aos 7min, com chute de Payne da entrada da área bem defendido por Lyousfi.
A resposta do Moghreb veio aos 23min, com boa jogada na frente que terminou com drible de Iajou dentro da área, pela direita, e finalização bem defendida pelo goleiro Williams, a quema-roupa. A melhor oportunidade foi do Auckland: aos 35min, De Vries deu passe para Tade, que ficou cara a cara com o gol, mas errou o alvo na finalização e mandou para fora.
No segundo tempo, a possibilidade de levar gol e se complicar de forma definitiva no Mundial deixou o jogo menos movimentado. Os times se respeitaram muito e criaram poucas chances de gol. Na única jogada perigosa, aos 33min, De Vries, do Auckland City, recebeu passe na lateral da área e acertou a rede pelo lado de fora com chute cruzado.
Na prorrogação, o cenário se alterou: o Moghreb dominou a partida, mas falhou em pressionar o Auckland, que se limitou a se defender. O empate por 0 a 0 persistiu, e a decisão foi para os pênaltis. Nenhum dos goleiros foi herói, e um erro acabou decidindo o Auckland como classificado. O Moghreb errou com Jahoud - Williams pegou a cobrança. O time neo-zelandês perdeu com Bilen, que viu Lyousfi pegar. Na última cobrança, Khallati acertou a trave e encerrou o jogo.
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