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Racha no Corinthians limitou reforços. Veja quem manda e quem se odeia hoje

Andrés Sanchez centraliza o poder político no Corinthians - Rodrigo Capote/UOL
Andrés Sanchez centraliza o poder político no Corinthians Imagem: Rodrigo Capote/UOL

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

05/02/2015 13h33

Se não há reforços de expressão para o Corinthians, em 2015, isso se deve principalmente à falta de sintonia interna. Palmeiras, São Paulo, Internacional, Flamengo, Cruzeiro e Atlético-MG, por exemplo, foram ao mercado mesmo em momento difícil. No Parque São Jorge, a realidade no xadrez interno é muito diferente nos últimos dias da gestão do presidente Mário Gobbi.

Essa é a última semana de seu mandato e as eleições de sábado opõem Roque Citadini, da oposição, e Roberto de Andrade, da situação. Apesar de conquistar os maiores títulos da história corintiana na esteira da gestão de Andrés Sanchez, Gobbi encerra sob críticas, isolamento político e dívidas que atribui ao antecessor. Em 2014, o Corinthians pagou cerca de R$ 50 milhões em impostos devidos.

Ainda mais solitário com a saída de Mano Menezes, o atual presidente e seu escudeiro Ronaldo Ximenes se limitaram nos últimos meses a analisar as contratações sugeridas por Edu Gaspar, Roberto de Andrade e Andrés Sanchez. Gobbi, na maioria das vezes, questionou valores, e a ele o grupo de Andrés atribui o mercado discreto do clube.