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Dunga evita falar sobre possível saída de Gallo da CBF: 'não me meto'

Dunga assistiu ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro com sua familia - Rodrigo Paradella/UOL
Dunga assistiu ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro com sua familia Imagem: Rodrigo Paradella/UOL

Rodrigo Paradella

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/02/2015 05h23

Um dos convidados de um camarote da Marques de Sapucaí para o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na noite de domingo, o técnico da seleção brasileira, Dunga, evitou falar sobre o destino de Alexandre Gallo, treinador das equipes sub-20 e olímpica da CBF (Confederação brasileira de Futebol).

O comandante do time canarinho principal disse que evita se intrometer em assuntos como este, e que deixa a decisão nas mãos do coordenador de seleções Gilmar Rinaldi e do presidente da confederação, José Maria Marin.

“Para mim, o Gallo ainda é treinador da seleção sub-20 e olímpica. Isso é o Gilmar que cuida. Eu cuido da seleção principal, então nesse assunto não me intrometo”, explicou Dunga, que disse não ter conversado com o treinador após o Sul-Americano Sub-20, no qual o Brasil teve campanha decepcionante.

“Não conversei porque tivemos alguns dias de folga. E respeito muito a hierarquia, o Gilmar e o presidente estão acima de nós. Então ele deve se reportar a eles”, limitou-se a dizer.

O treinador deixaria a noite de desfile ainda no começo, após sua mulher se sentir mal e desmaiar no local. Ela foi atendida por uma equipe médica no próprio camarote e deixou a Sapucaí acompanhada pelo marido cerca de uma hora depois do incidente.
Durante o tempo em que esteve na Sapucaí, entretanto, Dunga se mostrou focado em assistir a todos os detalhes do desfile das escolas de samba.

“A gente vem para o Carnaval para curtir as escolas. Não adianta ficar andando de cima para baixo sem prestar atenção às escolas. Não sou muito de dançar, então é ficar vendo os detalhes, as histórias. Até por uma questão de respeito com quem trabalhou o ano todo para isso”, explicou o treinador.

“Terceira ou quarta vez que venho. É diferente, mas é muito legal. Tem muitas coisas que temos que aproveitar no dia a dia. Harmonia, disciplina... O maior destaque sempre é a escola”, encerrou o técnico, dando a entender que usa os ensinamentos das escolas de samba também em sua profissão.